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Senadora Cynthia Lummis sugere bitcoin na diversificação a longo prazo

30 jun 2021, 10:24 - atualizado em 30 jun 2021, 10:24
É possível afirmar que Cynthia Lummis é a maior defensora do bitcoin no congresso americano, já tendo deixado bem clara sua missão em popularizar a criptomoeda no país (Imagem: Twitter/Cynthia Lummis)

A senadora americana Cynthia Lummis quer que cidadãos americanos considerem as criptomoedas como uma forma de diversificar suas poupanças para a aposentadoria e para o longo prazo — a própria senadora já faz isso.

Em entrevista ao CNBC, a senadora favorável ao bitcoin (BTC) afirma possuir, atualmente, cerca de 5 BTC, tendo adquirido a criptomoeda quando valia US$ 330.

Lummis encoraja as pessoas a realizarem a estratégia de “buy and hold” (ou “comprar e armazenar”) como uma forma de pouparem dinheiro pensando em seu futuro:

Me preocupo em manter todos os nossos fundos denominados em dólares americanos. Como parte da diversificação, ao ter uma alocação bastante diversa de ativos, você não precisa apostar todas as suas fichas em uma coisa só.

Eu acho que uma das mais reservas de valor mais fortes a longo prazo é o bitcoin.

Por enquanto, o bitcoin é a única criptomoeda em seu portfólio, pois é uma que ela sente que “realmente entende”. Ainda assim, ela reconheceu que seu apoio não significa que o bitcoin seja a única criptomoeda útil, afirmando que ether (ETH) também possui benefícios.

Por meio de iniciativas de seu recém-formado “Financial Innovation Caucus”, ela espera ajudar no processo regulatório ao ponto em que criptomoedas, como o bitcoin, possam ser usadas como ativos na diversificação de portfólios a longo prazo, bem como usadas como um meio de troca:

Se você for um funcionário que possui um fundo de pensão — eu gostaria de ver esses fundos de pensão investirem em bitcoin e em outras criptomoedas que sejam boas reservas de valor.

Mas eu também gostaria de ver as pessoas usarem bitcoin e criptomoedas de sua escolha que sejam seguras, que se deparam com os obstáculos antilavagem de dinheiro e da Lei de Sigilo Bancário, mas permitam que as pessoas usem seus celulares para enviar reservas de valor — o bitcoin — entre si.

Porém, isso pode ser algo bem difícil de se equilibrar, segundo Lummis.

Será necessário cumprir com leis antilavagem de dinheiro já existentes, bem como à Lei de Sigilo Bancário sem atrapalhar a constante inovação do setor cripto, de acordo com Lummis.

Também exige a criação de uma infraestrutura pública para cripto, como um dólar digital, enquanto abordam questões de privacidade:

Não queremos regular demais ou diferenciar [esse setor] da regulação bancária tradicional e de moedas não fiduciárias porque queremos que tenham as mesmas condições.