Morning Times

Semana é decisiva para o Fed; o que esperar do Ibovespa (IBOV)

26 ago 2024, 7:04 - atualizado em 26 ago 2024, 7:07
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Morning Times: dados de inflação e atividade econômica pressionam política econômica do Fed. (Imagem: Bigc Studio/ Canva Pro)

Na última sexta-feira, o mercado ganhou uma injeção de ânimo, após Jerome Powell sinalizar, em seu discurso no Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole, que o afrouxamento monetário nos Estados Unidos começa em setembro.

O presidente do Federal Reserve destacou que os riscos menores de alta para a inflação e maiores para a queda do emprego mostram que “chegou a hora” de afrouxar a política monetária e que “a direção a ser seguida é clara”.

Agora, a dúvida é em relação ao tamanho do corte. Segundo Powell, isso dependerá dos “dados que chegarem, da evolução das perspectivas e do equilíbrio dos riscos”. Por isso, essa semana promete ser importante.

Nos próximos dias saem os dados do Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE), o índice inflacionário preferido do Fed, além da segunda prévia do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos.

Os dados devem ajudar o banco central americano a determinar se o primeiro reajuste nos juros será de 0,25 ou 0,50 ponto percentual. A ferramenta de monitoramento CME FedWatch aponta para um aumento nas projeções de um corte mais brando, com 76% das apostas.

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O que esperar do Ibovespa (IBOV)

Por aqui, a agenda do dia conta com a divulgação do Relatório Focus, estatísticas do setor externo e sondagem do consumidor, com os investidores ainda repercutindo as notícias internacionais.

Além disso, o diretor de Política Monetário do Banco Central — e principal cotado para substituir Roberto Campos Neto –, Gabriel Galípolo, participa de um evento do Tribunal de Contas de Teresina. O mercado já entendeu o recado de que se ele assumir a presidência do BC, altas na Selic estão garantidas. Agora, os investidores buscam por pistas de como ficam os juros com a confirmação de um corte nos EUA.

No último pregão, o Ibovespa (IBOV) recuperou o fôlego e encerrou o dia próximo aos 136 mil pontos. O impulso veio do exterior com a consolidação das expectativas de corte nos juros dos Estados Unidos.

O principal índice da bolsa brasileira fechou o pregão com alta de 0,32%, aos 135.608,47 pontos. Na semana marcada por recordes, o índice avançou 1,23%. 



Já dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 5,4794 (-1,99%). A moeda norte-americana acumulou alta de 0,21% nos últimos cinco pregões.

Morning Times: Confira os mercados na manhã desta segunda-feira (26)

Bolsas asiáticas

  • Tóquio/Nikkei: -0,66%
  • Hong Kong/Hang Seng: +0,42%
  • China/Xangai: +0,04%

Bolsas europeias (mercado aberto)

  • Londres/FTSE100: +1,14%
  • Frankfurt/DAX: +1,05%
  • Paris/CAC 40: +0,48%

Wall Street (mercado futuro)

  • Nasdaq: +0,25%
  • S&P 500: +0,17%
  • Dow Jones: +0,05%

Commodities

  • Petróleo/Brent: +1,06%, a US$ 78,98 o barril
  • Petróleo/WTI: +1,19%, a US$ 75,72 o barril
  • Minério de ferro: +3,45%, a US$ 105,46 por tonelada em Dalian

Criptomoedas

  • Bitcoin (BTC): -0,27%, a US$ 63.706
  • Ethereum (ETH): -0,87%, a US$ 2.732

Boa segunda-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!