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Semana à brasileira dos mercados: Balanço dos bancões, Warren Buffet e a crise bancária, os melhores FIIs de maio e outros destaques

08 maio 2023, 8:33 - atualizado em 08 maio 2023, 8:33
Crédito Privado
O pano de fundo continua sendo a temporada de balanços do primeiro trimestre. (Imagem: Divulgação)

Os próximos dias prometem dar um certo alívio para os investidores internacionais, com a agenda relativamente mais esvaziada. 

Entretanto, se você investe na bolsa brasileira, vai precisar ficar atento à agenda local — esta, sim, promete tirar o sono.

O pano de fundo de todo o cronograma continua sendo a temporada de balanços do primeiro trimestre. Também compõe o cenário brasileiro a expectativa de aprovação de diversas propostas do governo enviadas ao Congresso.

A equipe econômica corre contra o tempo para aprovar a nova âncora e dar celeridade ao debate sobre a reforma tributária. Ao mesmo tempo, o governo também enviou o projeto de lei (PL) sobre a valorização do salário mínimo para o Legislativo.

Na última sexta-feira (05), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as discussões sobre o arcabouço fiscal e a reforma tributária atingiram um nível de maturidade importante no Congresso, fugindo de um mero varejo político.

Em outras palavras, o chefe da pasta acredita que a aprovação das propostas deve acontecer de forma mais rápida.

Partindo para o campo dos indicadores, na segunda-feira (08) ocorre a tradicional publicação do Boletim Focus semanal.

Essa é a primeira coleta de expectativas do Banco Central após a decisão sobre a Selic, que manteve os juros básicos em 13,75% ao ano.

Mas é na terça-feira (09) que acontece a publicação da ata da mais recente reunião de política monetária do Copom. É nela que reside a esperança dos investidores — e do governo — para encontrar sinais de uma queda nos juros brasileiros.

Já na quarta-feira (10), as atenções se voltam para o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. O dado ganha importância após o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) elevar os juros dos EUA para a faixa entre 5,0% e 5,25% ao ano na semana passada.

Isso porque o Fed pode optar por uma manutenção — ou dar vislumbres de alívio — do aperto monetário por lá em caso de um controle maior da inflação, ainda que o CPI não seja o dado preferido do BC dos EUA para balizar a decisão de juros.

Ainda de olho no exterior, a quinta-feira (11) reserva os dados de atividade econômica do Reino Unido. Além disso, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) divulga a decisão de juros no mesmo dia, com direito a coletiva de imprensa de Andrew Bailey, presidente da autoridade monetária, após a divulgação.

Por fim, os olhos dos investidores voltam para o Brasil com a divulgação do IPCA de abril. Na última leitura, o IPCA-15 (a prévia da inflação oficial) ficou em 0,57%, desacelerando em relação ao mês anterior.

Uma nova desaceleração do índice poderia corroborar com a tese de que o BC brasileiro deveria reduzir a taxa Selic, aumentando a pressão sobre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Para não se perder na ponte aérea entre as novidades do Brasil e do exterior, fique de olho no nosso ao vivo de mercados com as principais informações que mexem com seus investimentos.

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BALANÇO TRIMESTRAL
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FIIS DO MÊS
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CAMPEÃ DO MÊS
Melhor carteira recomendada de ações de abril teve retorno de 5,18% — mais que o dobro do Ibovespa.
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ORÁCULO E A CRISE
Warren Buffett mostra por que é um dos maiores investidores de todos os tempos — e diz o que pode acontecer com a quebradeira dos bancos.
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Boa semana e um forte abraço!

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