Boi

Sem pastos e sem confinamento, boi no Mato Grosso do Sul passa Minas e corta diferença para SP

14 out 2019, 15:04 - atualizado em 14 out 2019, 15:18
Pastagens secas derrubam a oferta de animais terminados no estado do MS e valorização é boa

A trajetória firme do boi fica mais evidente em estados com muito pouca participação de confinamento e, portanto, a dependência de animais de pastos sustenta os ganhos na ausência latente de oferta. É o caso de agora.

Nesta segunda (14), a valorização da @ sul-matogrossense já cortou muito a diferença média para São Paulo – que está em torno do R$ 163,00/165,00 – e a seguir a fase pode chegar aos R$ 160,00 até o fim de outubro.  Mesmo que as chuvas cheguem e os frigoríficos tentem tirar a pressão.

A alta do estado chegou a ultrapassar Minas Gerais, cujo mercado é o que mais fica próximo do paulista em termos de preços.

As pastagens totalmente secas estão elevando os preços na maioria das praças. Relatos colhidos no grupo AgroAgility, mostram boi em Cassilândia, vendido ao Frigorífico Mata Boi, a R$ 156,00.

Com embarque dia 18 de outubro. Vaca a R$ 146,00 completa a grade de preços da unidade nessa cidade do Nordeste do Mato Grosso do Sul.

Em Naviraí, também segundo reportado no mesmo grupo da consultoria, o JBS comprou hoje para embarcar dia 16, macho a R$ 155,00, vaca a R$ 143,00 e novilha a R$ 145,00.

Na outra ponta do estado, em Coxim, a cotação informada por Júnior Sidoni, é de R$ 155,00 nas médias e pequenas unidades. O JBS de Anastácio e Nova Andradina, no entanto, não estão comprando porque estaria muito escalado no boi a termo, de acordo com o pecuarista.

Na mesma região, Frederico Stella, de Aquidauna, registra que média padrão é de R$ 157,00, mas já teria havido negócios a R$ 160,00.

“O preço pode até está bom, mas a reposição está muito salgada também”, diz Sidoni.

As indicações mínimas de balcão da Scot Consultoria, descontando os impostos nos frigoríficos, também se elevaram nesta segunda (14). Campo Grande subiu a R$ 152,50, à vista, e R$ 154,50 no prazo.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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