Sem Lula, só Marina Silva bate Bolsonaro no 2º turno
A mais recente pesquisa do Datafolha sobre as eleições presidenciais, publicada neste domingo (15) pela Folha de S.Paulo, mostra que a prisão do ex-presidente Lula fez com que o petista perdesse força no levantamento que ainda o coloca como opção. Sem o líder petista, o partido enfraquece muito com os nomes de Jaques Wagner ou Fernando Haddad, abrindo espaço para o avanço de Joaquim Barbosa (PSB).
Os 19 possíveis candidatos à presidência para as eleições de 2018
Foram realizadas 4.194 entrevistas em 227 municípios entre 11 e 13 de abril. No levantamento anterior, em janeiro, Lula acumulava 37% das intenções de voto. Este número agora caiu para 31%. Jair Bolsonaro ocupa a segunda posição com 15%, Marina Silva a terceira com 10% e Joaquim Barbosa a quarta com 8%. Geraldo Alckmin é o quinto (6%) e Ciro Gomes o sexto (5%). Este cenário inclui Henrique Meirelles, que fica apenas com 1%.
Sem Lula
Na alternativa sem o presidente Lula e com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, Jair Bolsonaro avanço para a primeira posição com 17%, Marina Silva cresce para 15%, Ciro Gomes salta para terceiro com 9%, Joaquim Barbosa empata. Alckmin estaciona em 7% e Haddad conquista apenas 2%. A situação fica praticamente a mesma com a alternativa de Jaques Wagner no PT.
O cenário mais interessante desta pesquisa é a alternativa sem a participação do PT. Nela, Jair Bolsonaro mantém os 17%, Marina Silva empata na margem de erro (dois pontos percentuais, para mais ou para menos) com 16%, acompanhada por Joaquim Barbosa (9%), Ciro Gomes (9%) e Geraldo Alckmin (8%).
Segundo turno
Com Lula, o petista bate Bolsonaro por 48% a 31%, Alckmin por 48% a 27% e Marina Silva por 46% a 32%. Sem Lula, Bolsonaro bateria Haddad por 37% a 26% e Jaques Wagner por 39% a 23%. Já Alckmin venceria Haddad por 37% a 21% e Jaques Wagner por 41% a 17% e empataria com Bolsonaro (33% a 32%). Marina Silva venceria Bolsonaro no segundo turno por 44% a 31% e Alckmin por 44% a 27%. Já Ciro Gomes empataria com Bolsonaro em 35% e com Alckmin a 32%.