Sem intervalo de tolerância em 2020/2021, metas de CBios chegam a 90,67 milhões em 2030
Finalmente ficaram oficialmente conhecidas as metas de emissões de Crédito de Descarbonização (CBios), que começam cortando pela metade o total estabelecido inicialmente para 2020, conforme já havia sido manifestado pelo Ministério de Minas Energia há algumas semanas a pedido das distribuidoras, em razão da queda do consumo de biocombustíveis vinda com a crise da pandemia.
Os CBios, já negociados na B3 (B3SA3), dão lastro ao RenovaBio uma vez emitidos pelas usinas e correspondentes ao etanol – e biocombustíveis de outras biomassas – negociado de acordo com as metas de descarbonização em suas operações.
Dos 14,53 milhões de CBios para este ano, despacho desta quarta (9) no começo da noite do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), aponta as seguintes metas até 2030:
2021 – 24,86 milhões de CBios
2022 – 34,17
2023 – 42,35
2024 – 50,81
2025 – 58,91
2026 – 66,49
2027 – 72,93
2028 – 70,29
2029 – 85,51
2030 – 90,67
Após a consulta pública do CNPE, não haverá limites de tolerância, superior ou inferior, para o corrente ano e para 2021, das metas compulsórias de mitigação do efeito estufa nas operações de produção de etanol do novo Programa Nacional para os Biocombustíveis.