Sem influência da soja dos EUA em Chicago, pressão vem do Brasil e da lentidão chinesa
A soja pode estar se encaminhando para encostar nos US$ 12 por 27,216 kg (1 bushel) e fica distante dos US$ 13.
No momento no qual o grão americano perde importância na formação de preços em Chicago, por estar todo colhido (ou 99% como o USDA relatou), o mercado entra na transição tradicional, pela avaliação do analista Vlamir Brandalizze.
A commodity do Brasil fica mais presente no foco e a China não oferece sustentação de preços, embora um dia ou outro possa ter suporte no financeiro.
Agora, às 10h10 (Brasília), perde 1,10% no janeiro, em torno de US$ 12,27.
O plantio no Brasil segue em torno de 90% – Paraná e Mato Grosso já completaram -, em boas condições de desenvolvimento no Centro-Oeste, e anula a pressão sobre a safra no Rio Grande do Sul. Para Brandalizze, faltam 30% para ser plantada no estado, algumas áreas precisarão de replantio, a o volume previsto pode ficar em pouco mais de 2 milhões de toneladas a menos.
Do lado da demanda, a China é parcimoniosa nas compras da soja dos EUA, sem forçar os preços, e se volta para a safra velha brasileira.