Sem garantias de nada, fundos forçam a mão na soja, até os ajustes da próxima semana
Não há garantias firmes de que a China vá manter a flexibilização da economia e proporcionar ganhos de consumo. Mesmo o tamanho das perdas da Argentina não está sentenciada. Mas a soja, e até o milho, voltaram com tudo na terça por conta dessas coisas.
Os operadores testam o mercado até que os ajustes aconteçam a partir da terça que vem. Aí, sim, que valerá, mesmo porque nestes dias finais de 2022 a liquidez é muita baixa.
De novidades, é que a tradicional liquidação de posições dos fundos para incorporarem aos seus balanços anuais não aconteceu.
A volatilidade falou mais alto.
Nesta quarta (28) os negócios com o vencimento de março na CBOT, em Chicago, estão estacionados em torno do US$ 15 o bushel, em avanço de 0,83%, às 8h15 (Brasília).
Na véspera, o contrato chegou a subir mais de 20 pontos, quando, ao fechamento, os traders o trouxeram para a margem dos US$ 14,80, que era a marca máxima no qual a soja estava até o feriadão de Natal nos Estados Unidos.
Entrou nesse jogo as nevascas polares históricas na América do Norte, que também serve se especulação quanto aos prejuízos nos trabalhos da logística exportadora.