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Sem concorrência, Eletrobras (ELET3) leiloa imóvel, no Rio, por R$ 75 milhões

13 jul 2022, 17:53 - atualizado em 13 jul 2022, 17:53
Eletrobras
Durante a sessão, também estava disponível para compra um galpão na rua Real Grandeza, com área de 1,5 mil m² e preço mínimo de venda de R$ 10,2 milhões, mas não houve interessados (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Um imóvel no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, de propriedade da Furnas Centrais Elétricas (Eletrobras Furnas), foi leiloado hoje (13) na B3, bolsa de valores, em São Paulo.

Com uma área de mais de 9 mil m², o local faz parte do antigo edifício sede de Furnas e foi arrematado pela incorporadora Cyrela por R$ 75.400.014. Não houve concorrência, nem ágio. 

O lote comprado é constituído pelo terreno do estacionamento e os prédios que abrigaram o Centro de Operação do Sistema Furnas, gráfica e centro de treinamento.

Durante a sessão, também estava disponível para compra um galpão na rua Real Grandeza, com área de 1,5 mil m² e preço mínimo de venda de R$ 10,2 milhões, mas não houve interessados.

Este foi o primeiro leilão de ativos imobiliários realizados na B3 e teve como critério a maior oferta de preço. “A gente tinha identificado um problema grave na companhia, com dispersão geográfica enorme. Furnas está em 15 estados e no Distrito Federal com vários imóveis ociosos, carregando a carteira.

A gente estava com problema para viabilizar de alguma maneira essa desmobilização”, disse Pedro Brito, diretor de Gestão Corporativa de Furnas.

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Centro de custo

Segundo ele, a ideia foi transformar um “centro de custo que carregava muito a companhia, e ainda carrega, em um centro de receitas para liberar recursos para aquilo que é o principal da companhia na área de geração, transmissão, comercialização e agora inovação e sustentabilidade”.

Bruno Laskowsky, diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), defendeu esse tipo de venda.

“Tem um espaço importante de reciclagem de capital dos ativos imobiliários do país, porque o Brasil tem uma restrição de capital, uma restrição orçamentária, a gente tem um patrimônio imobiliário muito grande,”, explicou.

“A gente quer alocar nas áreas que geram desenvolvimento para país, infraestrutura, MPME [micro, pequenas e médias empresas] e incentivar o crédito privado principalmente em momentos em que a economia está mais restrita”, acrescentou Laskowsky sobre a carteira de investimentos do banco.

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