Sem clareza para a 5ª (2), café e açúcar têm potencial de reação; soja para rali de baixa
Nenhuma novidade permeou os mercados de commodities agrícolas nesta quarta, não deixando nenhuma sinalização clara sobre como se comportarão os negócios na quinta (2), nas bolsas de Chicago e Nova York.
A não ser pela possibilidade de o açúcar e o café testarem novos ganhos, adiados hoje, depois de dois dias de ajustes técnicos sob pressão de fortes altas até segunda. E a soja e o milho seguirem sem reação, repetindo os últimos dias.
Os fundamentos de alta permanecem presentes nos dois primeiros ativos, com safras menores no Brasil. E, no caso do açúcar, mesmo com o petróleo caminhando de lado.
O açúcar recuou em torno de 0,80%, para 19,67 c/lp (outubro) e o café fechou em menos 0,15%, para 195,65 c/lp (dezembro).
A soja e o milho se precipitaram novamente para baixo da tabela, reacendendo o momento de cautela enquanto se aguarda, principalmente, os números finais do plantio americano e a consolidação dos números de queda da produção, já há poucas semanas do início da colheita. E já com a semeadura da soja no Brasil para começar em setembro.
A oleaginosa desceu a US$ 12,77 o bushel, ao redor de menos 1,10% (novembro) e o milho caiu 2%, para US$ 5,22 (dezembro).
Os analistas tentam jogar para o colo das perdas os problemas logísticos, porém pontuais, pela passagem de um furacão no Golfo do México, que atingiram alguns terminais de barcaças, e que encarecem o produto americano.