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Sem chuva, próxima safra de citrus no mínimo vai “despiorar” sobre a recém-concluída

12 abr 2021, 16:35 - atualizado em 12 abr 2021, 16:35
Laranja
Safra 21/22 da laranja não deve ser muito melhor que a quebra da atual, se as chuvas não voltarem (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A quebra recorde confirmada da safra de laranja, batendo todas as anteriores desde 1988, segundo a Fundecitrus, pode ter reflexos no ciclo 21/22. Se não atingir a redução de 30,5%, da 20/21, no mínimo vai “despiorar”.

As esperanças de reversão do quadro estão depositadas nas chuvas de abril e maio sobre o Cinturão Cítricola, que pega o maior produtor nacional de laranja, São Paulo, e um parte das lavouras mineiras.

Mesmo o melhor otimismo do consultor da Agriplannig e produtor, Maurício Mendes, que estabelece este período crítico para alguma recuperação dos pomares, não encontra eco nos mapas meteorológicos.

A precipitação está comprometida neste segundo trimestre, segundo, entre outros, Paulo Sentelhas, da cadeira de agrometeorologia da Esalq/USP.

Já no meio de março, Mendes lembrou ao Money Times que a seca que se abateu sobre os laranjais desta safra, durante boa parte de 2020, é a mesma que prejudicou os “chumbinhos” das laranjas que vão se colhidas na próxima safra.

“Sem chuvas, sim, vai ser uma outra safra ruim”.

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