AgroTimes

Sem ‘Chicago noturna’, soja tem tudo para ter o terceiro dia de rali de baixa. E pesado

05 jul 2022, 8:46 - atualizado em 05 jul 2022, 8:57
Soja
Mercado com foco no desenvolvimento da soja nos Estados Unidos (Imagem: Reuters/Tom Polansek)

Após as fortes baixas da sexta, a soja pulou a segunda de feriado nos Estados Unidos tem tudo para se manter nesse rali, em dia no qual as operações começam mais tarde, sem a ‘Chicago noturna’.

O mercado futuro começará o dia com o grão a US$ 15,10 para agosto, pelo recuo de mais de 3,20%, com o setembro abaixo de US$ 15 e o novembro tendo perdido os US$ 14.

O derivativo agrícola mais movimentado no mercado futuro carrega fundamentos negativos para os vendedores, como se destacam abaixo, seguindo a ordem de avaliações do trader Marlos Correa, da InSoy Commodities.

A entrada de um período chuvoso sobre as lavouras americanas, como no final de semana prolongado, depois de idas e vindas do clima desde o início do plantio.

O alívio no desenvolvimento das lavouras chega sobre dados piorados da soja relatados pelo USDA e eleva a possibilidade de alguma reversão, o que pressiona os preços.

A China comedida nas compras igualmente raspa um pouco dos valores, em momento de transição entre as duas maiores safras mundiais do grão, a brasileira 22/23 a ser plantada a partir de setembro, e a dos EUA, que começa a ser colhida nesse mesmo mês.

Enquanto o clima econômico mundial permanece sombreado pelas incertezas sobre o tamanho da retração global.

Para os brasileiros, o dia fica sob expectativa de que o dólar fique em alta, assim como os prêmios, de modo a ajudar a formar preços de venda melhores, absorvendo as cotações menores, desde que as contas dos produtores encontrem suporte nessa relação.

 

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