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Sem aumento, gasolina está defasada em R$ 0,27 e etanol só tem apoio na oferta curta; diesel menos R$ 0,28

17 set 2021, 15:58 - atualizado em 17 set 2021, 15:58
Adecoagro Cana-de-açúcar Sucroenergia
Safra de cana muito prejudicada sacrificou a produção de etanol (Imagem: Reprodução/Adecoagro)

Caso se consolide algum aumento do etanol hidratado nas usinas nesta semana, mesmo com alguma limitação, ele virá da oferta apertada, sem apoio algum da gasolina. O derivado de petróleo está sem reajuste e com defasagem de R$ 0,27 frente ao mercado internacional.

O valor do litro chega a até R$ 7 em algumas praças brasileiras e a Petrobras (PETR4) protela novas altas nas refinarias, com clara tentativa de controlar o impacto na inflação.

No cálculo de defasagem do combustível, em 9%, a Associação Brasileira das Importadoras de Combustíveis (Abicom) já reproduz a queda de 0,82% do petróleo na ICE Europe (Londres) nesta sexta (17) para US$ 75,05 o barril.

O diesel, também pela comparação com o mercado internacional, está R$ 0,28 mais barato.

O etanol usado direto nos carros andou dos dois lados nas distribuidoras de Paulínia, apesar de que nos dois dias no qual esteve positivo o reajuste foi pouco maior que os recuos. Na quinta fechou em R$ 3,335 o litro.

Também pelos dados do Cepea, na semana anterior o biocombustível obteve uma alta moderada na indústria, de 0,37%, depois de semanas com majoração significativas.