Economia

Selic em 13,75%: Risco inflacionário ainda é alto, afirma Banco Central

01 nov 2022, 10:31 - atualizado em 01 nov 2022, 10:31
Banco Central regulação criptomoedas
A autoridade divulgou, nesta terça-feira (01), a ata da reunião do Comitê de Política Monetária. (Imagem: Agência Brasil)

O Banco Central afirma que o risco inflacionário no Brasil ainda é alto, por isso optou pela manutenção da taxa Selic em 13,75%.

“O Comitê avalia que a conjuntura, ainda particularmente incerta e volátil, requer serenidade na avaliação dos riscos”, disse.

A autoridade divulgou, nesta terça-feira (01), a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, na qual manteve a taxa básica de juros em seu atual patamar pelo segundo mês consecutivo.

De acordo com o texto, o Copom “segue acompanhando, com especial atenção, a evolução da inflação de serviços, que depende tanto da inércia inflacionária quanto do hiato do produto, e cuja trajetória ficará mais clara ao longo do tempo”’.

Como já esperado, o Banco Central reforçou a mensagem de que se manterá vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período suficientemente prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação.

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Fatores de risco

O Banco Central destaca que está acompanhando os efeitos da política fiscal adotada pelo governo e que isso pode pressionar a alta dos preços no ano que vem.

Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, o BC destaca uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; a incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal do país e estímulos fiscais adicionais que gerem um aumento no consumo; e um hiato do produto mais estreito que o utilizado atualmente pelo Copom em seu cenário de referência, em particular no mercado de trabalho.

Entre os fatores que podem levar a uma baixa, estão a queda nos preços das commodities internacionais em moeda local; a desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada; e a manutenção dos cortes de impostos projetados para serem revertidos em 2023.

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