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Selic em 11,75%: Aumentam apostas de corte de 0,50 pp na reunião do Copom; confira

21 nov 2023, 10:17 - atualizado em 21 nov 2023, 10:17
selic banco central copom
Selic: Em sua última ata, o Copom já havia sinalizado que ritmo de cortes de 0,50 pp nos juros é considerado apropriado. (Imagem: Agência Brasil)

A expectativa de que a Selic deve encerrar o ano de 2023 no patamar de 11,75% já está praticamente precificado pelo mercado, segundo os números das últimas edições do Relatório Focus. E a confiança do mercado no corte de 0,50 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está aumentando.

O Índice Equus de Precificação da Selic (IEPS), pesquisa semanal da Equus Capital, mostra que probabilidade de corte indicada pelo mercado, até a última segunda-feira (20), era de 93,94%. Trata-se de uma nas expectativas, quando comparado com a semana anterior: na época 91,46% dos economistas apostavam na manutenção do ritmo de cortes.

Em relação ao início do mês de novembro, esse número saltou mais de 10 pp, quando estava em 81,04%. No entanto, vale lembrar que no dia 1º de novembro, de quando é o levantamento do IEPS, teve a reunião do Copom que reduziu a Selic de 12,75% para o atual 12,25%.

A próxima reunião do Banco Central está marcada para dia 13 de dezembro, junto com o encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

Selic: Veja o que pesa na decisão do Copom

Em sua última ata, o Copom já havia sinalizado que esse ritmo de cortes de 0,50 pp nos juros é considerado apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.

No entanto, sobre o ciclo total de flexibilização, o Comitê enfatiza que a magnitude dependerá da evolução da dinâmica inflacionária.

“Em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, afirmam.

Além disso, o Copom reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas das metas.

“O Comitê avalia que houve um progresso desinflacionário relevante, em linha com o antecipado pelo Comitê, mas ainda há um caminho longo a percorrer para a ancoragem das expectativas e o retorno da inflação à meta, o que exige serenidade e moderação na condução da política monetária.”

*Com Giovana Leal

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