Selic e juros nos EUA: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana
Na última semana, o mercado recebeu o último Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) deste ano e mostrou uma alta de 0,11% em janeiro. O número indica uma desaceleração em relação à alta de 0,34% apurada em dezembro.
No acumulado dos doze meses, a inflação chega a 4,50%, número menor do que o do mês passado que era de 4,71%.
Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram com forte abertura na parte curta, enquanto nos demais vértices a curva mostra um fechamento. As taxas de juro real tiveram uma alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando em patamares próximos aos 8%, de acordo com a leitura da equipe da XP Investimentos.
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Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam com uma variação mista durante a semana. O destaque de maior valorização no período foi a LTN 2030, com 0,31%, e a maior baixa ficou com NTN-B 2050, com -1,05%.
Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram em queda. O índice IDEX-DI fechou em 2,09%, contra os 2,13% da semana anterior.
Os prêmios das debêntures isentas tiveram uma queda, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações foi de R$ 833, milhões em debêntures não incentivadas, R$ 998 milhões em debêntures incentivadas, R$ 221 milhões em CRIs e R$ 410 milhões em CRAs.
O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?
A semana começa com o mercado recebendo as novas projeções do Relatório Focus. As apostas para a inflação no ano de 2025 foram elevadas de 5,08% para 5,50%. Trata-se da 15ª alta consecutiva na projeção.