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Selic a 13,75% faz consórcio se destacar em relação a financiamento imobiliário; veja simulação

03 fev 2023, 15:16 - atualizado em 03 fev 2023, 15:26
Marcio Kogut
Mais de 60% dos brasileiros estão endividados e acabam encontrando nos consórcios a opção mais barata para adquirir bens, explica Marcio Kogut, fundador do Mycon (Imagem: Divulgação/Mycon)

O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic a 13,75% ao ano pela quarta vez seguida. Será que isso coloca o consórcio como opção mais vantajosa do que o financiamento imobiliário para obter a casa própria? Esse pode ser o seu caso e logo você irá entender isso.

O Banco Central sinalizou ao mercado que poderá manter juros elevados no Brasil por mais tempo. Nesse sentido, vários bancos e gestoras recalcularam rota e enxergam menos espaços para corte da Selic nos próximos anos.

Mas o que isso tudo tem a ver com quem sonha com a casa própria? Os juros são a resposta. Quem tem dinheiro à vista para adquirir um imóvel sempre faz o melhor negócio, mas essa não é a realidade da maioria da população, contingente de 68 milhões de pessoas.

Entre aderir a um consórcio ou firmar contrato de financiamento imobiliário, com a taxa básica de juros da economia beirando os 14% ao ano, há uma opção que sai muito mais em conta.

Consórcio X Financiamento imobiliário

Comparada com o financiamento, a compra programada por meio de um consórcio traz ainda mais vantagens financeiras, visto que o consórcio não tem juros, não precisa de entrada e o custo final pode ser até dez vezes menor que o do financiamento.

“Quando a Selic está elevada, como agora, as pessoas que buscam adquirir bens por meio de financiamentos encontram bancos praticando juros ao redor de 15% ao ano. Em um contrato de 15 anos, a pessoa paga praticamente dois imóveis apenas em juros à instituição financeira, caso faça as contas antes”, explica Marcio Kogut, fundador da fintech Mycon.

No fim do ano passado, a taxa livre média do financiamento partia de 11,5% ao ano, segundo informações do Banco Central, bem acima da taxa praticada um ano antes ao redor de 9,5%. A variação se deve ao aumento substancial da Selic no período.

Por outro lado, a taxa de administração dos planos de consórcio é estável, pois não está atrelada à taxa Selic.

Simulação

No caso do Mycon, a taxa de administração anual para um plano de 15 anos é de 0,7% ao ano (9,99% em 15 anos).

Nos planos de consórcio, há ainda a atualização anual do crédito e parcelas pela inflação, que em 2022 foi 5,79% (IPCA), porém, tem como objetivo garantir o poder de compra dos consorciados contemplados.

“Ainda, somando a taxa de inflação com a taxa de administração, o consórcio Mycon tem custo anual equivalente a 6,5%, enquanto o financiamento imobiliário é de 11,5%. Outra diferença importante entre as duas modalidades é que, no financiamento, é utilizada a taxa composta, ou seja, os juros sobre juros, enquanto no consórcio é taxa simples”, explica a fintech.

Mesmo pessoas que estejam com restrições financeiras podem participar e investir no consórcio. Somente após a contemplação será feita a análise de crédito para liberação do valor contratado.

Em todos os meses, pelo menos um cliente é sorteado para receber o dinheiro antecipadamente. Os participantes também podem acelerar a liberação do crédito ofertando um lance fixo ou livre.

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