Segure firme: as guerras de blockchain estão a caminho

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16 dez 2019, 13:30 - atualizado em 29 dez 2019, 20:50

“Guerras de blockchain” se refere à competitividade entre as redes, em que uma vai querer oferecer um melhor do que a outra e, consequentemente, destronar a que já estão em evidência (Imagem: Block Asia)

De acordo com Gavin Wood, a era Blockchain 3.0 está a caminho e, o que antes era uma quimera, pode se realizar em 2020. Acabaram os dias do dinheiro fácil para os projetos e o dinheiro “inteligente” vai fazer a sua lição de casa antes de apoiar projetos.

Alguns projetos em busca de financiamento vão ter que fazer mais do que prometer milagres e começar a apresentá-los. Esses projetos também vão precisar de fossos defensivos.

E à medida que as recompensas por apoio de um projeto vitorioso aumentam e a quantidade de vencedores diminui, o contexto vai parecer mais soma-zero com os projetos começando a se comportar de forma mais contraditória.

“Enquanto existe, de fato, uma batalha injusta no mundo corporativo, é amplamente controlada pelos governos nacionais e sistemas legais. Porém, blockchains são menos parecidos com organizações corporativas e mais como nações-estado. Elas compartilham propriedades principais, como nacionalismo (‘maximalismo’), moedas e soberania. Como noticiado pela mídia, existe uma ciberguerra acontecendo entre as superpotências, isso quando não existe força onipotente de apenas regras de fiscalização cruéis e ‘Realpolitik’ (sistema de políticas ou princípios baseados em considerações práticas, e não morais ou ideológicas). Portanto, acontece entre os criptoestados, onde o equivalente da “lei internacional” ou, mais apropriadamente, a falta de lei, existe”, afirma Wood.

Gavin Wood, cofundador da Ethereum e fundador da Polkadot, afirma que há uma ciberguerra entre os grandes países e que as plataformas estão nesse fogo cruzado (Imagem: Polkadot Network/YouTube)

Criptossistemas descentralizados e voltados para público são leis por si próprias e seus acionistas serão direcionados puramente por desejo a fim de ver o sucesso de sua plataforma.

Nesse contexto, pessoas e grupos vão usar seus recursos exógenos (externos) e endógenos (internos) para o blockchain a fim de atacar redes adversárias. Inicialmente, redes fracas vão cair após do início das guerras de blockchain.

Existe uma abundância de plataformas de contratos inteligentes que foram ou serão lançadas no ano que vem. Esses projetos, coletivamente, levantaram bilhões de dólares em busca de destronar a Ethereum como a plataforma dominante.