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Segunda reserva mais um dia feroz de irracionalidade com petróleo e trigo

14 mar 2022, 9:33 - atualizado em 14 mar 2022, 11:29
Trigo
Trigo é a commodity agrícolas mais sujeita a fortes oscilações dinate do quadro da guerra (Imagem: Pixabay/Peggychoucair)

A segunda (14) já está na metade final da tarde no Leste da Europa e nenhum avanço substancial houve ainda nas negociações entre Ucrânia e Rússia, mas só o fio de esperança projetado pela cúpula em si mesmo serve de combustível para um dia feroz de especulações com as principais commodities condicionadas diretamente pela guerra.

Como os parâmetros de altas recordes para petróleo e trigo testaram os limites do imaginário, pelo que poderia representar a saída dos dois países dos mercados, os ajustes dos últimos dias também carregam algo de irracional.

Sim, vai haver menor oferta de petróleo e trigo – e inclusive do milho ucraniano – mas ninguém tem noção do quanto e por quanto tempo, na medida em que não há previsão para nada na mesa de negociações, enquanto a ferocidade dos ataques russos aumenta.

O trigo tentou se recuperar na sexta, depois de dois dias de forte liquidação ao atingir mais de US$ 12, e agora, às 9h30 (Brasília), despenca 3 %, mais de 31 centavos de dólar, a US$ 10,64, no mesmo ritmo de realização de lucros com o petróleo que desce mais de 3,45%, para US$ 108.

O milho também devolve bastante: menos 1%, a US$ 7,53.

E tudo pode mudar até que feche a CBOT (Chicago).