Segunda-feira marca fim da primeira restrição de venda da Vivara
A segunda-feira marca a data do primeiro lock-up após a oferta inicial de ações realizada pela Vivara (VIVA3) em outubro. A restrição de venda dos papéis, que neste caso é para as pessoas físicas, foi estreada pela varejista de joias na ocasião de seu IPO.
Desde de sua estreia na bolsa em 11 de outubro, os papéis da Vivara acumulam perdas de 3,36%, sendo que foi negociada a R$ 23,30 no fechamento do pregão da última sexta-feira.
A edição de domingo da Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo, destaca que a ideia para colocar essa restrição na oferta no segmento de varejo foi para evitar um grande movimento dos compradores de ação na oferta, que venderiam os papéis logo em seguida, o que gera pressão no preço dos ativos, conhecido como flippers.
Na oferta de ações da Vivara o segmento de varejo ficou com 13% dos ativos, sendo que 5% deles aceitaram o lock-up de 45 dias e 3% o de 120 dias.
A publicação destaca que, mesmo com as ações da Vivara pressionadas desde o IPO, o mercado espera que o lote que poderá ser vendido a partir de hoje seja bem absorvido. Principalmente após o resultado do terceiro trimestre recém divulgado, considerado positivo e, além disso, com o fim do período de silêncio após o IPO, os bancos começam a iniciar a cobertura da empresa.
Nomes como os da XP e JPMorgan, que foram coordenadores da oferta, já deram recomendação de compra, por exemplo.