Segunda aponta para dia de ‘urso’ nos mercados agro por renovado temor da covid-19
A segunda-feira (15) começou com a aversão ao risco ligada desde as sessões asiáticas nas bolsas. Se estende para os índices futuros nos Estados Unidos e Brasil (com dólar em alta e o Ibovespa à vista abrindo em queda), ao petróleo em ritmo de baixa e às commodities agrícolas. Os negócios seguem em dia de ‘urso’.
Como Money Times deu esta possibilidade ontem, desta vez os desafios são os novos casos do novo coronavírus na China e em outros lugares.
As autoridades de Pequim já haviam bloqueado 11 bairros no sábado e neste domingo as notificações de contágios aumentaram, se juntando com alarmes no Japão, entre outros países.
Possibilidade de se voltar a reforçar os controles, abortando o relaxamento dos isolamentos, leva pânico às economias e sobre o ritmo de recuperação mais lento do que o desejado.
Por volta das 9h30 (Brasília), o petróleo em Londres flutua em recuo em torno dos 2%, abaixo dos US$ 38 para entrega em agosto. .
Nenhuma commodity agro escapa também nesta parte da manhã. Enquanto fica na expectativa de reportes de novas compras da China nos Estados Unidos, além de dados do USDA sobra a safra, a soja recua em torno de 1% o contrato de agosto (US$ 8,68), em Chicago (CBOT), onde também o milho perde um pouco menos, a US$ 3,32 no mesmo mês de vencimento.
O açúcar recua 1,68%, a 11,68 centavos de dólar por libra-peso, pouco abaixo do algodão em 1,79%, a 58,76 c/lp, e pouco acima do café em menos 1,47%, todos na bolsa mercantil de Nova York (ICE Futures).