Seca pode afetar ações de 3 empresas do setor elétrico, avalia Santander
O Santander avalia que o elevado risco de racionamento pode afetar as ações das empresas do setor elétrico, indica o banco em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira e assinado pela analista Carolina Carneiro.
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A análise ressalta que a queda no nível dos reservatórios poderá ocasionar impactos nas empresas pela crise hídrica. Durante os primeiros 9 meses de 2017, o relatório aponta que volume precipitado se manteve em apenas 74% da média histórica.
“Além disso, o aumento da temperatura média ao longo de 2017 contribuiu para o incremento no consumo de energia e uma consequente diminuição acelerada dos reservatórios. Para suprir a necessidade de geração energética, prevemos um aumento no uso de usinas termelétricas, o que deverá impactar o custo de companhias geradoras até o primeiro semestre de 2018”, explica Carolina.
Ela calcula que o resultado hidrológico da temporada úmida (novembro 2017 a março de 2018) se apresenta como um fator decisivo para descobrir qual será o impacto no médio prazo para as geradoras de energia.
O Santander avalia que a AES Tietê (TIET11), Cesp (CESP6) e Engie Brasil (EGIE3) serão as empresas mais afetadas caso o cenário hidrológico não melhore nos próximos meses.