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SEC se posiciona contra à venda do token do Telegram

14 out 2019, 16:00 - atualizado em 14 out 2019, 16:07
A SEC se posicionou contra à venda de tokens do Telegram e os considera um ativo mobiliário que deveria ser registrado na entidade reguladora (Imagem: Youtube)

Após o anúncio de sexta-feira pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) de que “havia entrado com uma ação de emergência e obtido uma ordem de restrição temporária” contra o Telegram Group Inc. e a TON Issuer Inc. – as duas entidades que conduzem uma suposta oferta de token digital em andamento não registrada nos EUA e no exterior, leia mais aqui – o Telegram realizou um dos mais bem-sucedidos levantamento de capital da história das criptomoedas, rivalizando somente com a EOS, que arrecadou US$ 4 bilhões. O Telegram vendeu 2,9 bilhões de tokens em sua ICO, levantando mais de US$ 1,7 bilhão em financiamento

De acordo com a Bloomberg, o Telegram declarou em sua carta que “está surpreso e decepcionado que a SEC tenha decidido entrar com a ação”. Isso ocorre porque o Telegram alegou que havia tentado se comunicar com o regulador e solicitar feedback nos últimos 18 meses em relação ao seu Telegram Open Network (TON) o blockchain que abriga o token da sua rede.

As queixas da SEC se concentram no fato de que o Telegram utilizou seu token, o GRAM para levantar capital em janeiro de 2018 como uma maneira de financiar seus negócios, que inclui o aplicativo de mensagens instantâneas e o blockchain da TON. Além disso, 39 compradores dos EUA estavam envolvidos na ICO, acumulando mais de 1 bilhão de GRAM.

De acordo com a denúncia apresentada em 11 de outubro, o órgão regulador dos EUA considera o token do Telegram um título mobiliário, um security e diz que a empresa não se registrou corretamente para a venda do GRAM.

 

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