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Seara tem aprovada no Cade aquisição de negócio de maionese e margarinas da Bunge

04 ago 2020, 9:24 - atualizado em 04 ago 2020, 9:24
JBS
A JBS disse no final do ano passado que a transação, no valor de 700 milhões de reais, envolveria três unidades fabris em São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco, além de um portfólio de marcas dos produtos (Imagem: YouTube/JBS S.A.)

A Seara, do grupo JBS (JBSS3), recebeu aval do órgão brasileiro de defesa da concorrência para sua aquisição do negócio local de maionese e margarinas da norte-americana Bunge.

A operação, anunciada pelas empresas em dezembro de 2019, foi aprovada sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo publicação no Diário Oficial da União desta terça-feira.

A JBS disse no final do ano passado que a transação, no valor de 700 milhões de reais, envolveria três unidades fabris em São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco, além de um portfólio de marcas dos produtos.

O negócio chegou a ser alvo de questionamentos da BRF (BRFS3), que apontou preocupações concorrenciais ao Cade e foi aceita como terceira interessada no processo que avaliava a aquisição.

O órgão estatal, no entanto, entendeu que a operação não levará a um arrefecimento da concorrência no mercado de margarinas, ao apontar que “a Seara seguirá enfrentando a concorrência da BRF- líder com mais de 50% de mercado- e ainda pressão de competidores regionalmente relevantes”.

A transação envolve a aquisição pela Seara das marcas de margarina Cremosy-Soya, Cukin, Delícia, Primor, Suprema, Predileta, Ricca e Gradina, além das maioneses Soya e Salada, informações do parecer do Cade.