Seara, da JBS (JBSS3), capta R$ 1,5 bilhão em seu primeiro CRA; veja taxas
A Seara, subsidiária da JBS (JBSS3), fechou a captação de R$ 1,5 bilhão em um CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio). Foi a primeira emissão desse tipo de dívida pela empresa.
Antes dessa operação, a JBS já acumulava R$ 11,6 bilhões em emissões de CRA desde 2019. A operação foi dividida em três tranches: 5, 10 e 20 anos. As taxas fechadas foram de:
- 5 anos: variação cambial + 5,3%
- 10 anos: IPCA + 6,79% (equivalentes a 103% do CDI)
- 20 anos: IPCA + 6,84% (equivalentes a 105% do CDI)
No caso das tranches de 10 e 20 anos, o spread sobre a NTN-B (títulos do tesouro brasileiro) de mesmo prazo foi de 0,3% e 0,45%, respectivamente, os menores da história em CRAs emitidos pela JBS.
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A JBS também recomprou R$ 3,9 bilhões em CRAs emitidos anteriormente, todos com covenants financeiros (cláusulas restritivas). Com essa operação, 100% da dívida da JBS não tem covenants financeiros, o que dá maior flexibilidade à companhia na alocação de capital.
Os CRAs são títulos de renda fixa lastreados em recebíveis originados de negócios de produtores rurais.
JBS: BTG eleva preço-alvo e lista motivos para comprar
O BTG Pactual (BPAC11) elevou seu preço-alvo para ação da JBS de R$ 47 para R$ 48, mantendo sua recomendação de compra.
O banco revisou suas estimativas para o frigorífico, conforme o guidance divulgado recentemente. O BTG projeta agora um Ebitda de R$ 35 bilhões para 2024, alinhado com o ponto médio de seu guidance (8% acima das estimativas anteriores e 6% acima do consenso), impulsionado por melhores expectativas para os negócios de aves (PPC e Seara).
*Com Reuters