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Seara, da JBS (JBSS3), capta R$ 1,5 bilhão em seu primeiro CRA; veja taxas

03 out 2024, 11:39 - atualizado em 03 out 2024, 13:09
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Antes dessa operação, a JBS já acumulava R$ 11,6 bi em emissões de CRA desde 2019. A operação foi dividida em três tranches (Imagem: GKPB)

A Seara, subsidiária da JBS (JBSS3), fechou a captação de R$ 1,5 bilhão em um CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio). Foi a primeira emissão desse tipo de dívida pela empresa.

Antes dessa operação, a JBS já acumulava R$ 11,6 bilhões em emissões de CRA desde 2019. A operação foi dividida em três tranches: 5, 10 e 20 anos. As taxas fechadas foram de:

  • 5 anos: variação cambial + 5,3%
  • 10 anos: IPCA + 6,79% (equivalentes a 103% do CDI)
  • 20 anos: IPCA + 6,84% (equivalentes a 105% do CDI)

No caso das tranches de 10 e 20 anos, o spread sobre a NTN-B (títulos do tesouro brasileiro) de mesmo prazo foi de 0,3% e 0,45%, respectivamente, os menores da história em CRAs emitidos pela JBS.

A JBS também recomprou R$ 3,9 bilhões em CRAs emitidos anteriormente, todos com covenants financeiros (cláusulas restritivas). Com essa operação, 100% da dívida da JBS não tem covenants financeiros, o que dá maior flexibilidade à companhia na alocação de capital.

Os CRAs são títulos de renda fixa lastreados em recebíveis originados de negócios de produtores rurais.

JBS: BTG eleva preço-alvo e lista motivos para comprar

BTG Pactual (BPAC11) elevou seu preço-alvo para ação da JBS de R$ 47 para R$ 48, mantendo sua recomendação de compra.

O banco revisou suas estimativas para o frigorífico, conforme o guidance divulgado recentemente. O BTG projeta agora um Ebitda de R$ 35 bilhões para 2024, alinhado com o ponto médio de seu guidance (8% acima das estimativas anteriores e 6% acima do consenso), impulsionado por melhores expectativas para os negócios de aves (PPC e Seara).

*Com Reuters