Se toda a turbulência não intimidou o brasileiro, é sinal de que a cultura do investimento veio para ficar
Na literatura, o texto hermético é aquele de difícil compreensão, com sentidos ocultos, quase indecifrável. Calma, você não foi parar em uma coluna literária, ainda está na Money Times e, acredite, o assunto ainda é o mercado financeiro.
Só que para quem olha de fora, o mercado financeiro pode parecer algo tão enigmático quanto um texto hermético e é justamente com este objetivo que começamos nossa coluna aqui no portal.
Desmistificar o tema e levar informação densa e transformadora. Está é a função da BRA e nossa missão é mudar a maneira do brasileiro investir. O mercado financeiro deveria ser de simples compreensão, especialmente considerando o quanto cresceu a presença de pessoas físicas na bolsa de valores brasileira.
Em apenas dois meses, a B3 (B3SA3) registrou o aumento de 440 mil CPFs cadastrados em corretoras, elevando o total de contas para mais de 2 milhões. Só em março, houve o cadastro de 223 mil CPFs.
Vale lembrar que o mês de março marcou o início da pandemia de coronavírus e foi um mês de forte volatilidade na bolsa, quando o Ibovespa (IBOV) despencou quase 30% e acionou o circuit breaker seis vezes.
Se toda essa turbulência não intimidou o investidor brasileiro, é sinal de que a cultura do investimento veio para ficar. Enquanto antes o brasileiro se limitava a guardar seu dinheiro na poupança – ainda muito popular no país – aos poucos, foi crescendo o interesse em outras modalidades de investimento.
Segundo Daniel Braga, sócio fundador BRA, produtos de renda variável vem ganhando cada vez mais espaço. “Com a Selic na mínima histórica e os preços mais atrativos em ações de grandes empresas, muita gente tem visto a crise como oportunidade para dar seus primeiros passos no mercado de ações”, afirmou.
A expectativa é que as empresas reajam no longo prazo e as ações voltem a subir. Historicamente, após os períodos de estresse, o mercado se recupera. Mas se você não souber onde está pisando, isto pode te custar caro!
Isto ficou claro em um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que mostra que mais de 90% das pessoas que especulam na bolsa perdem dinheiro.
A pesquisa acompanhou o desempenho de todos os investidores que operaram algum minicontrato de índice ou de dólar entre 2012 e 2017.
Deste grupo, 92,1% pararam em menos de um ano. Dos que seguiram, 97% perderam dinheiro. Isso significa que você não deveria investir em ações? Não! Mas você precisa saber onde está pisando.
Felipe Coelho, sócio fundador BRA, reforça a importância de você ter um acompanhamento profissional. “É muito arriscado você operar na bolsa sem saber o que está fazendo”, ele alerta.
“Você precisa avaliar as opções disponíveis e ponderar quais se adequam melhor ao seu perfil de risco e objetivos. O investidor deve conhecer a fundo os ativos e acompanhar tudo de perto. É impossível fazer isto tudo sozinho, por isso você precisa contar com alguém que possa
ajudá-lo nisso, este é o papel do assessor”.
Enquanto cresce o número de pessoas físicas na bolsa, cresce também o acesso à informação, o que em tese, deveria ajudar nas tomadas de decisão. O grande problema é que quantidade não é sinônimo de qualidade e para quem está começando pode ser muito difícil discernir as boas fontes de informação das ruins.
Por isso muitos investidores recorrem a canais de notícias e relatórios de análise que passam previamente pelo crivo e pela curadoria de profissionais especializados.
“Você precisa saber de onde vem a informação antes de tomar qualquer decisão baseada nela”, nos lembra Daniel Braga.
“Muito se fala sobre a desinformação na era da informação e não deixa de ser verdade. Vivemos um momento onde propagar informação é muito fácil, seja ela valiosa e relevante ou algo completamente distorcido. Por isso o investidor deve contar com serviços de informação que venham de profissionais de credibilidade, que realmente se preocupam em ajudar a proteger o seu patrimônio”.
E é informação de qualidade que estamos nos propondo a trazer para você a partir de nossa coluna aqui na Money Times.
Para quem não conhece, a BRA é uma assessoria de investimentos credenciada à XP Investimentos, com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte.
Atualmente com 15 mil clientes ativos e 2,5 bilhões de reais em custódia. Desde 2013 ajudando você a investir melhor.