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Se Rumo entregar meta, valor de mercado pode dobrar, avalia BTG

27 nov 2017, 14:44 - atualizado em 27 nov 2017, 14:44

Se a Rumo (RAIL3) entregar a meta de R$ 4,5 bilhões de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em 2020, os analistas do BTG Pactual estimam um forte potencial de valorização das ações da empresa de logística ferroviária.

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“Vemos potencial para futura ‘reprecificação’ das ações em linha com os pares globais. Assim sendo, o valor de mercado da Rumo em 10 vezes o EV/Ebitda (valor da empresa sobre o Ebitda) estimado para 2020 poderia chegar a R$ 40 bilhões, quase dobrando em relação aos níveis atuais”, diz relatório assinado por Renato Mimica e Samuel Alves.

O BTG recomenda “compra” para Rumo, com preço-alvo em 12 meses de R$ 17. Nesta segunda-feira (27) na B3, as ações operam com fraca variação negativa de 0,08%, cotadas a R$ 12,88, em um dia de desvalorização de 1% do Ibovespa, aos 73.366 pontos.

O banco entende que a cifra prometida para o Ebitda é viável e pode, inclusive, se provar conservadora. A depender do êxito da companhia em expandir os volumes transportados, o Ebitda pode somar R$ 3,2 bilhões no ano que vem (alta de 16%).

Para tanto, os analistas citam as iniciativas de aumento de volume via projetos em fertilizantes e farelo de soja, novos destinos de transporte de grãos fora do Mato Grosso e, simultaneamente, continuidade no ganho de mercado na rota Mato Grosso-Santos. O BTG prevê a Rumo respondendo por 49% do volume exportado do Mato Grosso em 2020, ante 44% hoje.

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