Se repetir 2002, dólar chega a R$ 5,50 nas eleições
Mesmo que o mercado financeiro venha experimentando um período de instabilidade, um solavanco parecido à disputa eleitoral de 2002, quando Lula foi eleito, levaria o dólar para o nível de R$ 5,50. A avaliação é da LCA Consultores em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (18). A moeda americana acumula uma valorização de 25% em 2018 e terminou a sessão de hoje negociada a R$ 4,16.
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A consultoria entende que mesmo com a manutenção do cenário de tensão para além de outubro, o risco de uma disparada cambial de proporções semelhantes à verificada na campanha presidencial de 2002 é reduzido.
“Mesmo em nosso cenário adverso, que contempla um desfecho eleitoral pouco tranquilizador (campanha muito polarizada e vitória de um candidato que o mercado avalie ter pouca inclinação e/ou capacidade política para retomar a agenda de reformas liberalizantes), avaliamos que a depreciação cambial, embora deva se acentuar no curto prazo, tenderá a ser mais branda em relação à observada em 2002 e acabará por refluir parcialmente no médio prazo”, destaca a LCA.
A diferença, explica a equipe de economistas, é que a situação das contas externas continua bastante confortável – sobretudo se comparada à situação de 2002.