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Se não tivesse USDA hoje, a soja já poderia estar testando romper os US$ 14,50

09 dez 2022, 7:19 - atualizado em 09 dez 2022, 7:30
Soja
Onde chinesa de compras de soja deu resultado nos preços nos últimos dias (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Não fosse a cautela dos fundos operando agora em Chicago pela divulgação do relatório do USDA quanto às safras mundiais de grãos, nesta sexta (9), a soja já poderia estar nos US$ 14,50 ou rompendo.

A commodity estende moderadamente os ganhos firmes da quinta, também renovados sobras as duas sessões anteriores de Chicago, sustentados pela onda de compras chinesas nos Estados Unidos.

Na tela de janeiro, às 7h20 (Brasília), o contrato cresce 0,40%, com o bushel cotado a US$ 14,92.

Pelo terceiro dia, o Departamento de Agricultura relatou contratos de vendas. Ontem, mais 118 mil toneladas, além de 718 mil para outros pontos do globo.

Com a demanda do maior importador mundial dando mostras de que vai arrancando antes da paralisação do fim de ano, entra nos preços a intensa seca e calor na Argentina, complicando as perspectivas gerais de oferta da América do Sul.

O plantio no Rio Grande do Sul igualmente alerta os traders, que sofre do mesmo clima que o país vizinho.

O encurtamento do disponível e risco de oferta menor no futuro ganharão novos rumos assim que os dados do USDA forem divulgados.

Mas será para a próxima segunda que, de fato, a formação de preços mostrará alguma tendência.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.