São Paulo volta a permitir participação da Taurus em licitações com a PM
A Taurus (FJTA4) declarou nesta sexta-feira (9), em nota para a imprensa, que está suspensa a decisão que proibiu a participação da empresa em licitações e contratações com a Polícia Militar (PM) de São Paulo.
Após a PM alegar que o contrato administrativo entre ambas as partes apresentou falhas e as carabinas da empresa foram entregues com problemas técnicos, a empresa de armas foi proibida de licitar com a polícia por dois anos. Em recurso administrativo apresentado à instância superior, a Taurus diz que não há provas sobre tais defeitos.
A empresa de armas ainda ressalta que o processo, instaurado em 2014, refere-se à aquisição de carabinas dos anos 2007 e 2011, período anterior à gestão atual. As carabinas, portanto, estão em uso há anos.
“Estranhamente esse processo ficou parado por mais de 2 anos sem qualquer movimentação até que, coincidentemente, a punição indevida ocorre no momento em que está em curso o processo de licitação internacional n. CMB-340/0006/19 da Polícia Militar para aquisição de 40.000 pistolas”, complementou a fabricante.
A Taurus alega que cumpriu com todas as suas responsabilidades contratuais e acredita que a decisão final será a anulação definitiva da sanção aplicada.