São Paulo ou Rio: quem ganha o jogo dos fundos imobiliários? Veja estudo do Safra
Igual a economia como um todo, o mercado imobiliário procura retomar os tempos áureos ao longo dos últimos anos, após a quebra de confiança institucional provocada pela crise recente, elevando a incerteza e reduzindo o investimento.
Dentro deste contexto, a equipe de análise do Safra analisou os dados da Cushman & Wakefield sobre a taxa de vacância dos escritórios nas duas principais cidades brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro.
Vale destacar que, quanto menor a taxa de vacância, maior a possibilidade do empreendimento ser lucrativo e, por conseguinte, distribuir dividendos a seus investidores.
Paulistas
“Em São Paulo, houve uma recuperação no mercado de escritórios das classes A e A+”, afirmam os analistas, ao se referirem a queda de 0,7 ponto percentual na taxa paulista de vacância, em 20,7%.
Segundo o banco, o resultado foi atingido pela absorção líquida de 28,8 mil metros quadrados, principalmente em bairros nobres da zona sul, como Itaim Bibi, Vila Olímpia e Brooklin.
Cariocas
Por sua vez, na cidade maravilhosa, “o mercado corporativo está mostrando sinais de melhora nas regiões centrais”.
“A absorção líquida mostrou um crescimento expressivo”, avalia o Safra, embora ressalte a alta taxa de vacância existente na capital carioca.
A proporção entre imóveis vagos e o total de empreendimentos disponíveis para locação caiu para 36,2%.
A taxa é resultado de uma queda de 3,52% sobre o trimestre anterior.
Confira gráfico de evolução das taxas de vacância: