São Carlos fecha em alta de 4,76% com lucro do 3º tri puxado por reajuste de aluguéis
As ações da São Carlos (SCAR3) fecharam com forte valorização depois de a companhia divulgar que encerrou o terceiro trimestre com alta de 58,8% no lucro para R$ 5,4 milhões, e o lucro líquido recorrente aumentou 3,2 vezes, para R$ 11,2 milhões.
Com isso, os papéis subiram 4,76% a R$ 44,00.
Já a receita bruta da companhia de propriedades comerciais foi de R$ 65,2 milhões, avanço de 9% ante o terceiro trimestre do ano passado. Considerando-se a mesma base de ativos, a expansão da receita foi de 8,2%, acima da inflação medida pelo IGP-M, de 3,4%. No caso da receita líquida, a alta foi de 8,5%, para R$ 61,6 milhões.
“Tivemos um trimestre excelente, com melhora dos indicadores operacionais e financeiros”, afirma o presidente da São Carlos , Felipe Góes. Na avaliação do executivo, os reajustes de aluguel dos contratos com os atuais clientes começarão a ser feitos no próximo ano, no mercado paulistano, e em 2021, no Rio de Janeiro.
O Ebitda da companhia foi de R$ 46,2 milhões, alta de 9,2% em relação ao do terceiro trimestre de 2018 e o Ebitda recorrente ficou em R$ 47,1 milhões, com expansão de 8,8%. Já FFO recorrente teve ganhos de 62,8%, para R$ 22,3 milhões.
No fim do trimestre, a São Carlos tinha saldo de caixa de R$ 225,4 milhões, o que representa poder de compra de R$ 600 milhões, considerando-se a alavancagem para novas aquisições.
Para o BTG Pactual (BPAC11), os resultados do terceiro trimestre foram sólidos, com o aumento de FFO e a queda na vacância. Os analistas reafirmaram a posição positiva no setor, pois acreditam que a oferta/demanda é muito favorável para os proprietários.
O banco tem preferência relativa por empresas menos expostas a escritórios de classe B no Rio de Janeiro, portanto, permanece com recomendação neutra para em São Carlos.