Economia

Santander zera taxa de corretagem no Tesouro Direto

19 set 2018, 19:22 - atualizado em 27 set 2019, 13:45
(USP Imagens)

Por Arena do Pavini – O Santander anunciou hoje que vai estender a todos os clientes a isenção da taxa de corretagem para investimentos no Tesouro Direto. Os investidores cadastrados na Santander Corretora desde o 12 de setembro já não pagam pelo serviço. Quem se cadastrou anteriormente a esta data terá a taxa zerada a partir da próxima sexta-feira, dia 21. O Santander é o segundo grande banco a zerar a taxa cobrada dos clientes na compra de títulos públicos federais pela internet. O Itaú isentou os clientes da taxa em 5 de setembro. Várias corretoras já oferecem o serviço sem a taxa, cobrada anualmente. Mas o investidor terá ainda o custo de custódia, de 0,30% ao ano, cobrado pela B3 pela guarda dos papéis.

“O investimento em títulos públicos está em nossas carteiras recomendadas e é a porta de entrada para os clientes conhecerem todas as alternativas de diversificação que a Santander Corretora oferece, que vão desde fundos imobiliários até investimentos no exterior por meio de BDRs”, afirma Gilberto Abreu, diretor de Investimentos do Santander.

Taxa de carregamento na previdência

No início do mês o banco anunciou o fim da cobrança da taxa de carregamento – percentual pago pelos investidores na aplicação ou resgate dos recursos – de todos seus produtos de previdência, para todos os clientes. A decisão vale tanto para investidores que já têm recursos no banco quanto para novos aplicadores. O Itaú também anunciou a isenção da taxa de carregamento.

O Santander diz já não cobrava taxa de carregamento dos clientes do segmento Private Banking. Desde então, a isenção é estendida para clientes Select, com renda mensal a partir de R$ 10 mil e R$ 30 mil em investimentos, Van Gogh, com renda entre R$ 4 mil e R$ 10 mil, e do segmento Especial, com renda até R$ 4 mil.

“O Santander foi pioneiro entre os bancos ao zerar as taxas de carregamento da previdência para todos os clientes, uma das mais criticadas pelo mercado, principalmente porque não é cobrada em qualquer outra modalidade de investimentos”, afirma Abreu. “Com a isenção, queremos aproximar o produto do público em geral e consolidá-lo como uma excelente solução de investimento de longo prazo”, ressalta. “Sem dúvida alguma, os produtos de previdência são a melhor modalidade de investimentos em um prazo superior a 5 anos, momento em que a tabela regressiva do Imposto de Renda (IR), que pode chegar a 10%, faz diferença, independentemente do produto a ser comparado”, completa.

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