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Santander (SANB11) terá mais um trimestre de frustração? Veja o que esperar

11 abr 2024, 15:02 - atualizado em 11 abr 2024, 15:02
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Santander (SANB11) tem expectativa de lucro de R$ 2,8 bilhões no 1T24, segundo analistas (Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

O Santander (SANB11) pode lucrar R$ 2,8 bilhões no primeiro trimestre de 2024, de acordo com relatório da Genial Investimentos, crescimento de 27,6% em relação ao quarto trimestre de 31,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Apesar disso, preveem que a rentabilidade (ROE) ainda permanecerá relativamente baixa, atingindo apenas 12,8%, aumento de 2,65 pontos percentuais no trimestre e 2,56 em relação ao ano passado.

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“Esperamos que o trimestre seja beneficiado por uma melhora no nível de provisão para devedores duvidosos e um nível de despesas mais normalizado”, destacam. Os analistas Eduardo Nishio, Wagner Biondo e Felipe Oller, que assinam o documento, acreditam ainda que neste trimestre a margem com mercado pode voltar a ficar no positivo.

Além disso, destacam que a alíquota de imposto continuará em níveis baixos, mas revertendo o crédito fiscal que o banco apresentou nos últimos trimestres.

Para o ano de 2024, esperam uma recuperação gradual do lucro e consequentemente da rentabilidade, puxado por uma melhora na receita líquida de juros (principalmente a margem com mercado) e provisões nominalmente estáveis.

Apesar do sinal de melhora, acreditam que as ações do Santander já estão devidamente precificadas, principalmente quando olhamos para seus pares. Dessa forma, a recomendação dos analistas é neutra, com preço-alvo de R$ 31,8.

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Carteira de crédito

Para o ano de 2024, esperam que a carteira de crédito do Santander cresça 8,5% no ano, chegando a R$ 560 bilhões.

No entanto, reiteram que o ritmo de expansão deve ser gradual ao longo do ano, levando a um aumento no primeiro trimestre de 2024 de apenas 5,4% em relação ao ano e 2,0% no trimestre, totalizando R$ 527 bilhões. 

Sendo assim, os analistas esperam que o banco continue com a estratégia de crescer em certos segmentos específicos como consignado, veículos (parceria com Stellantis e BYD) e pequenas e medias empresas (PME).