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Santander (SANB11): Genial vê crescimento lento para o banco e explica motivos para seguir com recomendação de manutenção

16 out 2024, 12:56 - atualizado em 25 out 2024, 18:07
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O preço-alvo para a ação é de R$ 31,80, com potencial de valorização de 10%. (Imagem: REUTERS/Kacper Pempel)

A Genial Investimentos realizou uma projeção para os resultados do terceiro trimestre de 2024 (3T24) do Santander (SANB11) e avaliou que o crescimento do banco pode vir em um ritmo mais lento.

A corretora segue com a recomendação de manter a ação na carteira por avaliar que há um prêmio em relação a rivais que possuem uma rentabilidade maior. O preço-alvo para a ação é de R$ 31,80, com potencial de valorização de 10%.

Para a Genial, o Santander deve registrar uma desaceleração dos números no comparativo trimestral, após um primeiro trimestre de números fortes e um segundo já não tão robusto assim. No 1T24 o crescimento foi de 37,1%, no 2T24 de 10,3% e para este próximo à projeção é de um lucro de R$ 3,57 bilhão, representando um avanço de apenas 7,3%.

Apesar do enfraquecimento de trimestre a trimestre, na avaliação anual, o crescimento projetado é de 31% – o que demonstra, para os analistas que assinam o relatório, uma melhora contínua nos números.

A Genial também avalia que o crescimento da carteira de crédito virá com uma postura mais cautelosa em relação ao mercado. Eles esperam por um crescimento de 7,3% no comparativo anual, abaixo da alta de 7,8% a/a no 2T24 e da projeção de 10,6% feita pela Febraban para o setor em 2024.

“Entendemos que o Santander está priorizando a rentabilidade em detrimento do crescimento, e que as mudanças no mix da carteira devem impactar positivamente o NII Clientes”, pondera a corretora.

Por outro lado, a concessão de crédito em produtos de maiores spreads deve acelerar em relação aos últimos trimestres, principalmente após o processo de “limpeza” que a companhia realizou na sua carteira, segundo a Genial.

“Para 2025, esperamos que as mudanças no mix de crédito impulsionem o NII Clientes, levando a um crescimento alinhado ou superior ao da carteira de crédito. No entanto, a alta dos juros deve apresentar desafios para o NII Mercado, que provavelmente terá no segundo semestre um desempenho semelhante ao registrado no primeiro semestre de 2024 – anteriormente, projetávamos um crescimento contínuo dessa linha”, destacam os analistas no relatório.

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