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Santander (SANB11) é primeiro banco privado a financiar imóveis na planta; veja como funciona

01 abr 2022, 17:37 - atualizado em 01 abr 2022, 17:37
Construção Civil
Prática consolidada entre bancos públicos, Santander será primeiro banco privado a financiar imóveis na planta (Imagem: Pixabay/agshotcreteservices)

O Santander (SANB11) será o primeiro banco privado a financiar imóveis na planta, modalidade antes disponibilizada apenas pelo Banco do Brasil (BBAS3) e pela Caixa Econômica Federal.

A nova linha de financiamento mira empreendimentos que se enquadrem na faixa 3 do programa Casa Verde Amarela, isto é, para famílias com renda entre R$ 4 mil e 7 mil.

A modalidade já está disponível para dois projetos imobiliários, em São Paulo e em Belo Horizonte, somando 463 moradias.

O financiamento terá condições similares às disponíveis pelo banco na linha tradicional de crédito imobiliário, com taxa de juros a partir de 9,49% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). Porém, só será possível financiar imóveis construídos por empresas que tenham parceira com o Santander.

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Entenda como funciona o mercado

Atualmente, os bancos privados entram no processo de financiamento imobiliário após a construção do empreendimento. O cliente paga entre 20% e 30% do valor do moradia para a incorporadora até a entrega das chaves.

A partir disso, os bancos costumam entrar no negócio financiando o valor restante do imóvel. No entanto, existe o risco do cliente não ter o crédito aprovado pelas instituições bancárias ou até desistir da compra, tendo parte do valor pago devolvido pela construtora.

“O mercado de imóveis na planta abre um horizonte para o Banco expandir ativos prestando um bom serviço aos clientes”, diz Sandro Gamba, diretor de Negócios Imobiliários do Santander.

Para o executivo, cada um dos participantes irá contribuir com uma fatia do processo da nova operação.

“A incorporadora desenvolve o projeto, vende e constrói; o banco financia tanto a obra quanto os clientes; e os clientes adquirem um imóvel com mais segurança na tomada de decisão, sabendo que em dois ou três anos, que é o tempo médio de entrega da obra, permanecerá com o investimento”, conta Gamba.