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Santander (SANB11) pagará R$ 1,5 bilhão em Juros sobre o Capital Próprio; veja condições

10 jan 2025, 18:32 - atualizado em 10 jan 2025, 18:36
dividendos
(Imagem: REUTERS/Kacper Pempel)

O Santander Brasil (SANB11) aprovou, em reunião do conselho administrativo realizada nesta sexta-feira (10), a proposta da Diretoria Executiva para a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no valor bruto de R$ 1,5 bilhão.

Após a dedução do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), o montante líquido a ser distribuído será de R$ 1,275 bilhão, com exceção dos acionistas imunes e/ou isentos.

Os acionistas registrados até o final do dia 22 de janeiro de 2025 terão direito a essa distribuição, disse a instituição.

A partir de 23 de janeiro de 2025, as ações serão negociadas como “Ex-Juros Sobre Capital Próprio”, ainda segundo o Santander.

O pagamento será realizado a partir de 12 de fevereiro de 2025, sendo integralmente imputado aos dividendos obrigatórios do exercício de 2025, sem correção monetária.

Os valores por ação são os seguintes:

  • Ações Ordinárias: R$ 0,191 (bruto) / R$ 0,163 (líquido);
  • Ações Preferenciais: R$ 0,210 (bruto) / R$ 0,179 (líquido);
  • Unit: R$ 0,402 (bruto) / R$ 0,342 (líquido)

Resultado do Santander

Entre julho e setembro, o banco teve lucro líquido gerencial de R$ 3,66 bilhões, alta de 34,3% na base anual, e levemente acima das projeções, e 10% maior em comparação com o 2º trimestre deste ano. Esse é o balanço mais recente da companhia.

No ROE (Retorno sobre Patrimônio), indicador que mostra a rentabilidade do banco e que é muito observado pelo mercado, o Santander atingiu os 17%, enquanto a expectativa dos analistas era de 15,5%.

Para a XP Investimentos, o Santander está no caminho certo para entregar resultados ainda melhores no futuro.

Nos últimos trimestres, lembra a casa, o banco diversificou seu mix de financiamento, aumentou sua exposição a clientes de alto nível (Select), melhorou a qualidade do crédito e alcançou um crescimento saudável da carteira por meio de uma atividade comercial eficaz.

“Em nossa opinião, essas conquistas preparam o caminho para que o banco aumente ainda mais sua lucratividade, deixando para trás os dias de ROE abaixo do custo do patrimônio líquido”.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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