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Santander (SANB11): A razão que impede Safra de indicar a compra das units

06 dez 2022, 14:29 - atualizado em 06 dez 2022, 14:29
Santander
O Safra reduziu a estimativa de lucro líquido gerencial do Santander em 17% para 2023, a R$ 14,6 bilhões (Imagem: Santander/LinkedIn)

O Safra revisou recentemente as estimativas da tese do Santander Brasil (SANB11) a fim de incorporar os resultados mais recentes, do terceiro trimestre, e uma perspectiva mais dura para o NII (margem financeira) e as provisões.

O Santander reportou lucro líquido societário de R$ 3,039 bilhões no terceiro trimestre, queda anual de 28,9% e abaixo das projeções de analistas, que esperavam por lucro de R$ 3,45 bilhões, segundo a Bloomberg.

A provisão para devedores duvidosos (PDD), reserva de capital para lidar com inadimplência, avançou 8,1% em um ano, enquanto a margem financeira líquida do período chegou a R$ 6,39 bilhões, baixa anual de 27,3%.

O Safra reduziu a estimativa de lucro líquido gerencial em 17% para 2023, a R$ 14,6 bilhões, com ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 17%.

Na avaliação do Safra, os resultados da companhia seguirão pressionados no quarto trimestre e em 2023, dada a menor margem financeira de clientes e do mercado. Além disso, as despesas com provisões devem aumentar em meio ao crescimento da inadimplência.

Com isso, o Safra chegou a um novo preço-alvo de R$ 40, contra R$ 42 anteriormente.

A recomendação “neutra” foi reiterada. O Safra acredita que a avaliação das units parece esticada e vê o papel do Santander negociado no múltiplo P/L (preço sobre lucro) mais alto da indústria.

“Vemos a unit sendo negociada a um P/L de 7 vezes para 2023 (versus 5,7 vezes de seus principais pares), um P/VP (preço sobre valor patrimonial) de 1,1 vez para 2023 (versus pares em 1,2 vez) e um ROE de 17%, cerca de 2 pontos percentuais abaixo da média do setor”, destaca.

O preço-alvo de R$ 40 ainda implica um potencial de valorização de 46,8% sobre o último fechamento.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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