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Santander reforça compra para SLC Agrícola (SLCE3) por forte safra de soja e perfil defensivo

14 jan 2025, 13:05 - atualizado em 14 jan 2025, 13:05
Slc agrícola slce3 soja
(iStock.com/oticki)

O Santander reforçou sua recomendação de compra (preço-alvo de R$ 23 e potencial de alta de 33,80%) para SLC Agricola (SLCE3), com as previsões de satélite da NASA apontando para uma forte safra de soja

Os níveis de umidade do solo estão alinhados com as médias históricas, enquanto o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) indica um desenvolvimento robusto das plantas. Nesta terça (14), a Conab elevou sua estimativa para safra da oleaginosa do Brasil.

“Vemos a SLC como um nome defensivo entre o agronegócio, apoiado por (i) alta exposição ao dólar, (ii) previsibilidade de lucros e (iii) crescimento potencial por meio de arrendamento nos segundo e terceiro trimestres de 2025”, diz o Santander em relatório.

“Além disso, esperamos que a orientação do Crédito de Produção de Combustíveis Limpos dos EUA forneça ventos favoráveis para os preços da soja, o que deve beneficiar a segunda maior safra da SLC Agrícola”, dizem os analistas Guilherme Palhares e Laura Hirata.

Os dados de satélite da NASA, que cobrem 600 mil hectares da área plantada da SLC (80% do total), indicam que a umidade do solo se recuperou e agora está em linha com as médias históricas.

Os dados sugerem um crescimento acelerado da safra, permitindo que a SLC colha sua primeira safra a tempo de plantar a segunda safra.

“Mantemos nossas expectativas de que a SLC entregue rendimentos consistentes com seu guidance para a safra de 2024-25″, completam.

SLCE3: Santander vê catalisador para commodities

O governo dos EUA divulgou recentemente uma orientação parcial sobre créditos fiscais para combustível de aviação sustentável (SAF) e biobunkers sob a Seção 45Z.

Segundo o Santander, esses créditos provavelmente favorecerão os produtores de biocombustíveis dos EUA, potencialmente limitando as importações de óleo de cozinha usado e aumentando a demanda por óleo de soja e etanol de milho produzidos internamente.



“Vemos esse guidance como um catalisador positivo para os preços das commodities, com o consumo previsto para aumentar de 2025 a 2027. Esse desenvolvimento beneficia a segunda e a terceira maiores safras da SLC — soja e milho — e apresenta potencial de alta para nossas estimativas atuais”.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.