Santander recomenda essas oito BDRs para fugir do ‘risco país’ em janeiro
Ano novo, velhos fantasmas. No primeiro pregão de 2023, o risco fiscal sugerido nos discursos de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez o Ibovespa tombar 3,06% e o dólar chegar a R$ 5,36 nesta segunda-feira (2).
Considerando uma perspectiva de maior pressão fiscal sobre a rentabilidade dos mercados domésticos de capitais, o Santander faz a sua divulgação mensal da carteira de BDRs (Brazilian Depositary Receipt, da sigla em inglês) falando em “diversificação do ‘risco país”.
Para janeiro, o banco espanhol recomenda oito ações de empresas americanas negociadas no Brasil, com o objetivo de superar a variação do índice acionário americano Dow Jones “a médio e longo-prazo”. O Dow Jones é composto pelas 30 maiores e mais líquidas ações dos EUA.
Apostando em nomes como Microsoft (MSFT34) e Apple (AAPL34), o Santander aposta em empresas com alta previsibilidade e fluxos de caixa seguros para enfrentar as turbulências macroeconômicas que trouxeram “um sentimento de aversão a risco nas bolsas globais”.
Nesse sentido, as Bolsas de Nova York começam 2023 pressionadas por um juros no intervalo de 4,25-4,5%, decididos pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) na reunião de dezembro.
Em relação ao mês anterior, o banco realiza uma única mudança, retirando Disney (DIS34) do portfólio e a substituindo por Visa (VISA34).
Na opinião dos analistas do Santander, “a Visa cumpre um papel defensivo no portfólio: seu modelo de negócios é altamente previsível, marcado por receitas recorrentes e retornos elevados sobre o capital empregado”.
Confira a lista dos oito papéis recomendados pelo Santander
- Alphabet (GOGL34)
- Microsoft (MSFT34)
- Amazon (AMZN34)
- Apple (AAPL34)
- Chevron (CHVX34)
- Johnson & Johnson (JNJB34)
- JP Morgan (JPMC34)
- Visa (VISA34)