Santander rebaixa Raízen (RAIZ4) e Marfrig (MRFG3); banco escolhe duas top picks para 2025
O Santander divulgou seu relatório de projeções para o setor do agronegócio, alimentos e bebidas para 2025.
Entre os destaques, o banco reforçou JBS (JBSS3) e SLC Agrícola (SLCE3) como suas top picks (ações favoritas) para o próximo ano, além de rebaixar as recomendações para Raízen (RAIZ4), Marfrig (MRFG3) e Camil (CAML3).
“A nossa preferência no espaço de proteínas é por nomes de dólar longo e sem alavancagem, priorizando frango do que carne bovina. Acreditamos que a JBS (preço-alvo de R$ 49 para R$ 53) e a BRF (preço-alvo de R$ 32 para R$ 34) estão caminhando para um ciclo positivo de frango de vários anos com oferta limitada e preços fortes devido aos altos preços da carne bovina no Brasil e nos EUA”, aponta Guilherme Palhares.
Por outro lado, o banco rebaixou Marfrig (preço-alvo de R$ 19) para neutra junto com a Minerva (preço-alvo de R$ 7), dada a sincronização do ciclo do gado no Brasil e nos EUA, tornando-se negativo ao mesmo tempo
SLC deve ter bons números em 2025, vê Santander
Já a SLC superou a 3tentos (TTEN3) com sua top pick no agronegócio, com o banco mantendo sua tese de uma curta duração de fluxo de caixa livre em meio às altas taxas de juros no Brasil, com a depreciação do real impulsionando os resultados da empresa. O Santander mantém uma perspectiva animadora para TTEN3 (preço-alvo de R$ 17 para R$ 19) em 2025.
Fora isso, o banco rebaixou sua recomendação para Raízen (preço-alvo de R$ 4,40 para R$ 2,90) de compra para neutra, dada sua alta alavancagem e mudanças recentes na equipe executiva que devem levar a um período incerto de vendas de ativos.
“Reforçamos nossa recomendação de compra para Boa Safra (SOJA3) (preço-alvo saindo de R$ 18 para R$ 15) como uma small cap atrativa para o segundo semestre de 2025, se a forte temporada de colheita de soja atingir seu potencial máximo”, explica.