Com ou sem reforma da Previdência? Santander lista 4 cenários e indica ações
Quatro cenários principais. É com esta base que a equipe de análise do Santander apresenta projeções para o mercado acionário brasileiro em 2019, com quatro possíveis panoramas: (i) risco global ativado, com reformas estruturais; (ii) risco global desativado, com reformas estruturais; (iii) risco global ativado, sem reformas estruturais; (iv) risco global desativado, sem reformas estruturais.
Em relação ao primeiro cenário, mais otimista de todos, os analistas indicam elevar o foco em: empresas estatais, companhias cíclicas, com beta elevado, small caps, intensivas em capital e com desalavancagem financeira. A preferência reside nas ações de Petrobras (PETR4), Banco do Brasil (BBAS3), Azul (AZUL4), Randon (RAPT4) e Even (EVEN3).
No segundo panorama, com reformas estruturais no País porém sem apetite por risco dos investidores, o Santander ressalta focar em empresas com baixa alavancagem, listando as seguintes ações como recomendadas: Rumo (RAIL3), Localiza (RENT3), Multiplan (MULT3), Bradesco (BBDC4) e Lojas Renner (LREN3).
Já no terceiro cenário – com risco, sem reformas – os analistas sugerem alocação em papeis com elevada exposição ao câmbio, além de large caps e empresas com beta baixo. Neste grupo, inserem-se as ações de Vale (VALE3), Suzano (SUZB3), Gerdau (GGBR4), Tupy (TUPY3) e IRB Resseguros (IRBR3).
Por último, na pior das hipóteses, a instituição recomenda exposição a large caps, com beta baixo e histórico de crescimento. Caso não haja reformas estruturais e ocorra forte aversão ao risco, recomenda-se alocação nas seguintes ações: Suzano (SUZB3), IRB Resseguros (IRBR3), OdontoPrev (ODPV3), SulAmérica (SULA11) e Fibria (FIBR3).