Braskem

Santander indica Petrobras, Braskem e Ultrapar no setor para 2018

12 dez 2017, 12:45 - atualizado em 30 set 2019, 13:10

O Santander elevou os preços-alvos para as empresas do setor Petróleo, Gás & Petroquímicos e elegeu os papéis da Petrobras (PETR3), Braskem (BRKM5) e Ultrapar (UGPA3) como os preferidos do segmento, mostra um relatório enviado a clientes nesta semana e obtido pelo Money Times. As três têm recomendação de compra, enquanto QGEP (ENAT3) é classificada como manutenção e a PetroRio (PRIO3) abaixo do mercado.

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“Preferimos empresas integradas frente às de exploração & produção (E&P), com a Petrobras como nossa principal recomendação no Brasil. No segmento petroquímico, os fundamentos sólidos devem continuar sustentando a Braskem no Brasil. No segmento de distribuição de combustíveis, o monitoramento do momento operacional e da execução das principais empresas como a Ultrapar será crucial para a ação”, afirma o analista Gustavo Allevato.

Veja, abaixo, os principais argumentos para cada uma das empresas analisadas pelo banco.

Petrobras

A ação da Petrobras teve o seu preço-alvo reajustado de R$ 20 para R$ 21 como reflexo da “importantíssima” tendência de redução da alavancagem da empresa. As eleições são vistas como um risco, o que deve elevar a volatilidade da ação. Segundo o banco, cinco principais catalisadores irão guiar os papéis em 2018.

1 – Momento na venda de ativos deve acelerar em 2018

2 – A política de preços de suma importância para Petrobras deve continuar

3 – Administração altamente comprometida com a desalavancagem em curso

4 – Melhoria contínua e progressiva na estrutura regulatória

5 –  Término da renegociação do acordo de Cessão Onerosa: alinhamento crescente e senso de urgência elevado

Braskem

Para a Braskem, o preço-alvo foi elevado de R$ 51,50 para R$ 54. Allevato afirma que a visão positiva sobre a empresa continua tendo em vista a perspectiva operacional sólida e atrativa, auxiliada por uma presença dominante no Brasil, e presença forte e crescente nos EUA, Europa e México.

“Além disso, acreditamos que o valuation continua atrativo e seu desconto para os pares internacionais é excessivo, especialmente considerando a importante redução nos riscos no ano passado”, afirma.

Ultrapar

O preço-alvo para a Ultrapar subiu de R$ 83 para R$ 84, revela a análise do banco. Para o Santander, 2017 deve ser visto como um ano de transição em que o crescimento foi menor. Em 2018, na visão do analista, o desempenho operacional deve melhorar desde que a empresa consiga manter sua execução histórica, que é sua marca registrada.

“Embora a falta de um guidance quantitativo mais específico para 2018 aumente as incertezas em relação à capacidade da Ultrapar de apresentar nosso crescimento estimado do EBITDA na faixa de dois dígitos, a solidez de todos os seus segmentos, com um foco especial na distribuição de combustíveis e produtos químicos, deve impulsionar um sólido crescimento orgânico, em nossa opinião”, destaca.

PetroRio

O preço-alvo estimado para o final de 2018 foi revisto de R$ 50,90 para R$ 65,40. “Apesar de a Petro Rio ter mudado o escopo de suas operações nos últimos anos, de exploração de petróleo para ativos já em fase de produção, como os campos de Polvo (petróleo) e Manati (gás), mantemos nossa opinião de cautela sobre a ação, sobretudo devido a preocupações em relação à alocação de capital da empresa por meio do uso de seu caixa, como detalhado a seguir”,  ressalta o relatório.

Queiroz Galvão

O preço-alvo para a Queiroz Galvão foi ajustado levemente de R$ 8,90 para R$ 9. O Santander entende que apesar da sólida posição financeira da empresa, “acreditamos que nossa opinião conservadora sobre os preços do petróleo, aliada à falta de catalisadores adicionais em 2018, continua ajudando nossa visão de cautela sobre a ação”.

A distribuição de um dividendo extraordinário continua a ser o único possível catalisador para a ação nos próximos três a seis meses, conclui o Santander.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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