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Santander fecha com alta moderada na véspera da divulgação de balanço do 4º trimestre

28 jan 2020, 18:08 - atualizado em 28 jan 2020, 18:08
SANB3 Santander Bancos
O consenso de mercado aponta para um lucro líquido por ação do Santander de R$ 0,51, contra os R$ 0,45 registrados um ano atrás, quando a expectativa era de R$ 0,44 (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

O Santander será o primeiro grande banco a divulgar, na manhã de quarta-feira, o resultado do quarto trimestre de 2019 e também os números consolidados do ano. O mercado projeta um resultado superior ao apresentado um ano atrás.

Com isso, as units (SANB11) subiram 0,16% a R$ 43,52.

De forma geral, os analistas enxergam o momento como o do fim de uma era de crescimento do lucro, pelo menos por enquanto, para todos os bancos.

Uma recuperação econômica gradual, baixas taxas de inadimplência e ganhos extraordinários em créditos fiscais provavelmente impulsionaram o lucro líquido dos maiores bancos em até 20% ao longo do último ano em relação a 2018, mostraram relatórios de analistas.

O consenso de mercado aponta para um lucro líquido por ação do Santander de R$ 0,51, contra os R$ 0,45 registrados um ano atrás, quando a expectativa era de R$ 0,44.

Já entre julho e setembro de 2019, o resultado por papel foi de R$ 0,49.

Em relação às receitas, as apostas são de R$ 16,77 bilhões entre outubro e dezembro, contra os R$ 15 bilhões do mesmo período do ano passado, em linha com o esperado na época.

No trimestre anterior, o faturamento havia sido de R$ 16,43 bilhões, o que superou os R$ 15,7 bilhões estimados.

Para a XP Investimentos, o banco espanhol deve reportar um resultado em linha com o último trimestre. Os analistas esperam um forte crescimento na carteira de crédito, principalmente em PF, mas iniciando recuperação em PJ.

Santander
A expectativa é de lucro trimestral de R$ 3,665 bilhões, com as receitas com serviços em R$ 4,830 bilhões (Imagem: Gustavo Kahil/ Money Times)

Por outro lado, a margem financeira deve continuar crescendo menos do que a carteira, que está sendo negativamente afetada pela margem com clientes.

Na visão da corretora, os pontos positivos são: i) tesouraria, que deve continuar reportando fortes resultados devido as oportunidades no mercado de crédito, além da queda na SELIC, que deve rentabilizar títulos pré; ii) receita de serviços, que deve continuar crescendo em linhas como conta corrente e cartões, devido ao maior volume; e iii) taxa efetiva de imposto e retorno sob patrimônio líquido, que devem apresentar melhora devido ao alto pagamento de JCP e dividendos no trimestre.

Assim, a expectativa é de lucro trimestral de R$ 3,665 bilhões, com as receitas com serviços em R$ 4,830 bilhões. Já o retorno sobre o patrimônio líquido no trimestre deve ser de 20,5%.

Já o BTG Pactual tem apenas estimativa para o lucro líquido, que, na visão dos analistas, deve ser de R$ 3,791 bilhões, contra R$ 3,873 bilhões do consenso.

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