Banco do Brasil

Santander faz duas alterações em “carteira dinâmica” para junho por incerteza política

01 jun 2017, 18:54 - atualizado em 05 nov 2017, 14:02

Itaú

O Santander fez duas alterações em seu portfólio “dinâmico” para junho, mostra um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (1) e assinado pelo estrategista de pessoas físicas Ricardo Peretti.

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Neste mês, a carteira conta com a entrada dos ativos do Itaú Unibanco e Lojas Americanas no lugar dos papéis do Banco do Brasil e Raia Drogasil. Além disso, o peso da Petrobras na lista caiu de 12% para 9%.

A incerteza política foi um fator determinante nas escolhas, aponta Peretti.

Retiradas

Sobre a Petrobras, o Santander ressalta que as empresas estatais são mais dependentes do governo e, consequentemente, também dependentes da dissolução do impasse político e terão um desempenho limitado nas próximas semanas”.

O mesmo ocorre ao se tratar do Banco do Brasil. “Apesar de acreditarmos em melhores resultados operacionais a partir dos próximos trimestres, esperamos que companhias estatais, como o caso de Banco do Brasil, tenham uma performance limitada por conta da incerteza política atual”, explica.

Por fim, a saída da Raia Drogasil se dá mais pelo forte desempenho visto nos últimos dois meses (alta superior a 20%). Peretti entende que toda a eficiência operacional da Raia Drogasil já esteja precificada nos patamares atuais.

Inclusões

A entrada do Itaú se dá pela boa posição dentro do setor bancário brasileiro e que pode aproveitar-se da recuperação das concessões de crédito e normalização do nível de provisões nos próximos trimestres. “Além disso, o banco conta com um mix de geração de caixa defensivo: apenas um terço do resultado consolidado vem de novas concessões de crédito (os outros dois terços vêm de tesouraria, seguros, previdência, cartões, etc.)”, avalia o analista.

Já para a Lojas Americanas, a aposta se dá após o aumento de capital “bem-sucedido feito por ela e sua subsidiária B2W nos últimos meses (R$ 2,4 bi em LAME4 e R$ 1,2 bi em BTOW3), o que melhora o perfil de dívida de ambas e prepara a empresa para dar seguimento ao seu plano de expansão de novas lojas (expectativa de +200 lojas em 2017), além de contribuir para o fortalecimento dos resultados futuros (lucro irá mais que dobrar neste ano)”.

Em maio, a seleção do Santander teve queda de 1,92%, enquanto o Ibovespa recuou 4,1%.

Veja o portfólio:

Santander

 

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