Santander estende biometria facial a mais 10 mi de clientes a partir desta semana
O Santander Brasil (SANB11) vai estender a 10 milhões de correntistas a autenticação por biometria facial a partir desta semana.
Os clientes poderão, após o cadastro, utilizar a validação facial para liberar por aplicativo transações que hoje precisam ser autorizadas nas agências, como transferências de maior valor.
Além disso, será possível habilitar em novos aparelhos o ID Santander, assinatura digital dos clientes do banco, com a biometria facial.
O banco acredita que ao levar a tecnologia a uma quantidade maior de clientes, vai acelerar a transformação de seus canais de atendimento.
De acordo com o Santander, 92% das transações de clientes pessoas físicas já são feitas através do digital, número que vai a 95% entre as pessoas jurídicas.
O banco estima que a biometria facial pode elevar estes números em 2,5 pontos porcentuais e em 5 p.p., respectivamente.
“Hoje, o cliente compra um carro ou imóvel e, por questões de segurança, precisa habilitar a transferência do valor em uma agência, comprovando que é ele mesmo que deseja concretizar a transação.
Optando pela biometria facial, isso poderá ser feito de maneira remota e autônoma pelo correntista”, diz, através de nota, a superintendente executiva de negócios digitais do banco, Marcela Ulian.
Com mais clientes aptos a utilizar a biometria facial, a instituição acredita que suas agências físicas cada vez mais serão espaços para consultas por parte dos clientes, orientação especializada, geração de negócios e resolução de problemas mais complexos.
Assim como os demais grandes bancos brasileiros, o Santander tem repaginado sua rede física, fechando algumas agências e apostando em formatos alternativos, como os que misturam agência bancária e coworking.
O Santander também considera que a biometria facial aumentará a segurança das transações feitas por aplicativo, impedindo o acesso a operações em caso de roubo ou furto do celular, por exemplo.
Segundo o superintendente de prevenção a fraudes do banco, Lee Waisler, a tecnologia permitirá um aprimoramento dos algoritmos de segurança da instituição.
A adesão à funcionalidade será opcional, e os clientes poderão desabilitar o recurso quando quiserem, afirma o banco.