Santander escolhe fundos imobiliários para setembro

O Santander realizou uma troca em sua carteira recomendada para fundos imobiliários em setembro, mostra um relatório enviado a clientes e assinado por Felipe Vaz. No mês de agosto, o IFIX, que mede o comportamento dos Fundos Imobiliários, teve uma desvalorização de 0,70% e a carteira alta de 1,73%. No acumulado de 2018, a queda é de 3,91% (+ 1,64% da carteira), enquanto nos últimos 12 meses, a performance é de +2,74% e da carteira + 12,81%.

Para este mês, o banco realizou a troca no segmento de Ativos Financeiros (Fundos de Papel), do FII Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11) pelo FII CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11). “O racional da troca é o fato de que o HGCR11, cuja carteira é predominantemente formada por ativos atrelados a índices de inflação deve conseguir entregar um yield superior ao KNCR11 nos próximos 12 meses (8,5% vs. 7%, segundo nossas estimativas)”, aponta Vaz.

O relatório aponta ainda que, considerando a recente queda das cotas do HGCR11 no último mês (-3,99%), o FII encontra-se em um valuation mais atrativo. “O estreante em nossa carteira é composto por uma carteira diversificada de 20 CRIs, com ratings elevados (A- ou superior) e boa estrutura de garantias. Há concentração de
~82% dos CRIs com rentabilidade atrelada à índices de inflação (IPCA/ IGP-M/IGP-DI)”, aponta.

Além disso, o Santander revisou os pesos em alguns dos FIIs, sendo que a composição da Carteira em Fundos
com Estratégia Renda representa 60% no portfólio (20% no HGLG11, 20% do HGCR11, 10% no GGRC11 e 10% no VISC11). Já a parcela do portfólio na Estratégia Ganho de Capital fica com os 40% restantes da carteira (sendo 15% no BCFF11, 15% no BRCR11 e 10% no TBOF11).