Santander corta R$ 7 do preço-alvo da Hapvida (HAPV3); veja se é hora de vender
O Santander cortou o preço-alvo da Hapvida (HAPV3) em R$ 7, de R$ 17 passou para R$ 10. A recomendação permanece de compra para os papéis.
Segundo o relatório enviado a clientes, o corte ocorreu após resultados mais fracos do que o esperado no primeiro trimestre de 2022.
Na visão do banco, as pressões relacionadas ao crescimento e ao índice de sinistralidade médica (MLR), que impactaram os resultados do 1T22, foram transitórias.
“Acreditamos que o valuation atual não parece descontado, mesmo após a queda significativa um dia após os resultados (17 de maio), o que, em nossa opinião, é reflexo das pressões de transição em 2022”, diz o banco.
A empresa teve prejuízo líquido consolidado de R$ 182 milhões no primeiro trimestre.
A Hapvida apurou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 414 milhões de reais de janeiro a março, queda de 11,3% no comparativo anual.
Expectativas para o próximo ano
O Santander espera para o próximo ano as sinergias da incorporação da Notre Dame (GNDI3) devem ser mais relevantes, bem como as pressões de MLR devem se reduzir e que taxa Selic esteja em níveis mais baixos.
“Dessa forma, estamos reduzindo o nosso preço-alvo para R$ 10,00 (vs. R$ 17,00), pois assumimos estimativas proforma mais baixas, crescimento na perpetuidade e uma taxa de desconto mais alta”, explica o relatório.
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