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Santander Asset Management combina escritórios em reestruturação

07 ago 2020, 9:23 - atualizado em 07 ago 2020, 9:23
Agência do Santander Brasil SANB11
A divisão do Banco Santander já consolidou o escritório na Alemanha e deu início ao processo de combinação das operações de instalações em Portugal, Reino Unido e Polônia (Imagem: Facebook/ Santander/ Divulgação)

A Santander (SANB11) Asset Management vai combinar cinco de seus escritórios de gestão de ativos em dois, como parte do plano do CEO Mariano Belinky para melhorar a eficiência da divisão em expansão.

A empresa planeja concentrar as operações na Espanha e em Luxemburgo para ajudar a reduzir as duplicações, disse o diretor-presidente da Santander AM em entrevista.

A divisão do Banco Santander já consolidou o escritório na Alemanha e deu início ao processo de combinação das operações de instalações em Portugal, Reino Unido e Polônia, que espera concluir no próximo ano, disse.

A Santander AM passa por uma transformação desde que Belinky e Victor Matarranz, responsável por gestão de patrimônio, assumiram o comando em 2018.

Na época, a unidade era um conjunto de empresas na Europa e América Latina que operavam com uma série de sistemas de tecnologia da informação, culturas de vendas e equipes de desenvolvimento de produtos.

“Não precisamos de múltiplas empresas de gestão”, disse Belinky na entrevista. “Na Europa, ninguém tem tantas quanto nós e isso vem com muita sobrecarga, muita duplicação, que não nos permite capturar escala.”

A Santander AM, que tem 175 bilhões de euros (US$ 207 bilhões) em ativos sob gestão, contribuiu com 64 milhões de euros para o lucro subjacente do grupo, embora algum lucro adicional seja compartilhado com as redes de agências da instituição.

Divisão regional

Belinky dividiu a unidade entre dois centros regionais para Europa e América Latina. Também substituiu três dos dez responsáveis por cada país. O CEO não disse quanto espera economizar com as mudanças, mas vê a relação custo/lucro abaixo dos atuais 38%.

A fusão dos escritórios não significará apenas redução da equipe, mas também corte de gastos com sistemas de TI e governança, disse Belinky. Atualmente, cada operação é legalmente obrigada a ter seu próprio conselho de administração.

“Uma boa parte dessa transformação é realmente levar esta empresa em direção a um modelo muito mais focado em fornecer soluções personalizadas para os clientes”, afirmou.

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bloomberg@moneytimes.com.br

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