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Santander adquire controle da Ebury por £350 milhões e reforça serviços de comércio global

04 nov 2019, 12:25 - atualizado em 04 nov 2019, 12:25
Pela transação de £350 milhões, o Santander irá adquirir 50,1% da Ebury, sendo £70 milhões voltados para novas ações primárias (REUTERS/Rodrigo Garrido)

O Santander (SANB11) anunciou nesta segunda-feira (4) que investiu £350 milhões na Ebury, companhia facilitadora de trade e comércio exterior para empresas de pequeno e médio porte. De acordo com o banco, a iniciativa faz parte da estratégia digital da instituição para acelerar o crescimento por meio de novos empreendimentos, além de reforçar seus serviços de comércio global.

“A parceria do banco com a Ebury proporcionará às PMEs produtos e serviços mais rápidos e eficientes, acessíveis antes apenas para grandes companhias”, afirmou Ana Botín, presidente executiva do Grupo do Banco Santander.

Pela transação, o Santander irá adquirir 50,1% da Ebury. Do valor total investido, £70 milhões representarão novas ações primárias, como o apoio para o plano da Ebury de ingressar em novos mercados na América Latina e na Ásia.

“A combinação de um grande banco com uma fintech ágil significa que podemos oferecer aos nossos clientes o melhor dos dois mundos. Eles podem ser beneficiados pela nossa tecnologia e segurança de um serviço de alta qualidade, sabendo que são parceiros de uma das instituições financeira mais importantes do mundo”, disseram Juan Lobato e Salvador García, cofundadores da Ebury.

A empresa continuará operando como uma unidade independente, coligada ao Santander. Com 900 funcionários em 22 escritórios de 19 países, a Ebury conta com o apoio dos seus cofundadores, que levantaram mais de US$ 134 milhões desde sua criação. No ano passado, a empresa processou £ 16,7 bilhões em pagamentos.

Sérgio Rial, CEO do Santander Brasil e executivo responsável, no Grupo Santander, pelo acompanhamento da atividade de Global Trade Services, presidirá o Conselho de Administração da Ebury. Os atuais investidores da empresa irão reinvestir na transação. O staff executivo atual continuará à frente da expansão.

O Santander espera um retorno de 25% do capital investido em 2024.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.